O documento possui uma série de medidas que irão garantir o bem-estar e a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras em educação, bem como dos estudantes e responsáveis que se deslocam diariamente até as Instituições de Ensino. Além disso, o Sintero defende o retorno gradativo das aulas, baseando-se nas orientações dos órgãos e especialistas em saúde, amparando os profissionais que têm idade acima dos 60 anos e/ou aqueles que possuem alguma doença pré-existente e, portanto, fazem parte do grupo de risco.
Entre as medidas pedagógicas, o Sintero pede que inicialmente seja dada prioridade de atendimento aos alunos do campo, indígena, Baixo Madeira, Ponta do Abunã e outras localidades que não tiveram acesso às aulas remotas ou que tiveram dificuldades em razão dos problemas de conexão. Também solicita que seja estabelecido um horário de intervalo diferenciado entre os grupos de estudantes e que haja alternância entre as aulas presenciais e remotas, sendo que apenas os estudantes do último ano do Ensino Médio devem ter aulas todos os dias.
Quanto aos protocolos de segurança sanitária, o Sintero solicita que sejam implantadas tendas de desinfecção nas escolas, instalação de pias nas áreas externas, com dispensados de sabonete líquido, distribuição de álcool em gel em todos os ambientes e de EPI's e máscaras, principalmente aos profissionais da Educação, entre outros.
No documento, o Sintero também destaca sobre a necessidade da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) ofertar atendimento psicológico com profissionais capacitados aos servidores da Educação, assim como palestras de prevenção sobre a Covid-19 e criação de campanhas informativas nas redes sociais e na escola, com o objetivo de alertar sobre os procedimentos que devem adotados e seguidos por todos.
O Sintero aguarda que o documento seja discutido através do Comitê organizado pela Seduc, em que o Sintero possui participação. Também espera que as orientações sejam atendidas, de modo a garantir que nenhum trabalhador em educação seja exposto ao vírus. Na oportunidade, o sindicato reafirma seu compromisso na luta, para que método presencial retorne somente após o Estado controlar a atual situação, uma vez que os índices de contaminação não param de crescer e, ainda assim, o Poder Público insiste em abrir as atividades comerciais que não são essenciais, contribuindo para que o cenário seja agravado.
VEJA O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA ÍNTEGRA:
http://www.sintero.org.br/downloads/planejamento-estrategico-de-retorno-as-aulas.pdf