ECONOMIA Varejo e serviços de SP registram queda no faturamento em abril Publicada em 03/07/2020 às 16:55 Os setores do comércio varejista e serviços do estado de São Paulo registraram os piores resultados no faturamento para um mês de abril da série histórica, iniciada, respectivamente, em 2008 e 2010. Os dados, divulgados hoje (3), são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Com a maior parte dos estabelecimentos de portas fechadas e impedida de fazer atendimentos presenciais em razão da quarentena, realizada contra a disseminação do novo coronavírus (covid-19), os dois setores tiveram quedas substanciais no faturamento no quarto mês do ano. O faturamento do comércio varejista no estado de São Paulo foi de R$ 46,7 bilhões no mês de abril, 22,8% a menos do que registrado no mesmo mês de 2019, de R$ 60,5 bilhões. Das nove atividades pesquisadas do varejo, sete sofreram queda em seu faturamento real no comparativo anual. Destaques Os destaques negativos foram as lojas de vestuário, tecidos e calçados, com queda de 77,8% no faturamento, concessionárias de veículos 70,8%, outras atividades, 32,4%, e lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, 43,9%. Em contrapartida, as atividades de supermercados tiveram elevação de 9% e farmácias e perfumarias, 3%, no seu faturamento de abril. O setor de serviços fechou o mês de abril no estado com faturamento de R$ 29 bilhões, 33,4% a menos na comparação com o mesmo mês do ano passado, de R$ 43,6 bilhões. Das 13 atividades pesquisadas, dez registraram retração em relação ao mesmo mês de 2019. A principal queda ocorreu em turismo, hospedagem e eventos de 82,9%. Por outro lado, agenciamento teve alta de 28,5% e representação, 6,7%, apresentaram elevação no faturamento. Estimativas Em 100 dias de quarentena no estado de São Paulo, contados de 24 de março a 30 de junho, a FecomercioSP estima que houve queda de 21,9% no faturamento do comércio varejista, ou seja, uma retração de R$ 43,7 bilhões. A previsão da entidade, para o setor varejista, é de queda de 10% no primeiro semestre do ano, com retração de R$ 35,8 bilhões, e baixa de 7,1% no fechamento do ano, com diminuição de R$ 53,7 bilhões. Fonte: Agência Brasil Leia Também Prefeitura de Porto Velho recebe medicamentos para tratamento da ‘influenza’ H1N1 IBGE mostra 83,5 milhões de ocupados na segunda semana de junho Semagric recupera vias urbanas em Vista Alegre do Abunã OMS pede que governos a "acordem" e "iniciem combate" contra coronavírus 'Fake news desvirtuam ideia de democracia', diz Fux Twitter Facebook instagram pinterest