ECONOMIA BC estende acordo com Federal Reserve por seis meses Publicada em 28/08/2020 às 09:11 O acordo especial entre o Banco Central (BC) e o Federal Reserve, Banco Central norte americano, que permite aumentar a oferta de dólares em US$ 60 bilhões vigorará por mais seis meses, decidiu há pouco o Conselho Monetário Nacional (CMN). Inicialmente prevista para acabar no fim de setembro, a linha especial de swap foi estendida até o fim de março. Em março, pouco depois de a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretar a pandemia do novo coronavírus, o Federal Reserve anunciou um acordo com Bancos Centrais de diversos países para ampliar a oferta internacional de dólares e fazer frente à demanda maior pela moeda norte-americana. No caso do Brasil, estão disponíveis US$ 60 bilhões, que podem ser sacados se o BC desejar. “Esta linha não implica condicionalidades de política econômica e será utilizada para incrementar os fundos disponíveis para as operações de provisão de liquidez em dólares pelo BC”, explicou o Banco Central em nota. O acordo com o Fed representa um dos vários instrumentos disponíveis para o BC lidar com a volatilidade dos mercados durante a pandemia. Além do Brasil, a linha especial de swap do Fed beneficia as autoridades monetárias da Austrália, da Dinamarca, da Coreia do Sul, do México, da Noruega, da Nova Zelândia, de Singapura e da Suécia. O Federal Reserve também tem linhas de swap de liquidez em dólares americanos com o Banco do Canadá, o Banco da Inglaterra, o Banco do Japão, o Banco Central Europeu e o Banco Nacional Suíço. Não-residentes Na reunião de hoje (27), o CMN reduziu as exigências para pessoas físicas estrangeiras que investem no mercado financeiro brasileiro. Foi dispensada a exigência de que esses investidores constituam uma empresa de custódia no país. Agora, eles podem nomear um intermediário representante no Brasil para aplicarem recursos no mercado nacional. Em nota, o BC informou que a medida reduz os custos com a nomeação de custodiantes, tornando-os acessíveis a pessoas físicas não residentes que queiram investir no mercado financeiro brasileiro por meio de operações de varejo. “A medida está alinhada às iniciativas que têm buscado aperfeiçoar o marco regulatório para o mercado de capitais no Brasil, simplificando e estimulando as aplicações nesse mercado”, informou o comunicado. Fonte: Agência Brasil Leia Também BC estende acordo com Federal Reserve por seis meses Ministério da Saúde executou 67,8% do valor destinado para covid-19 Damares pede que caso Flordelis não desestimule adoções no país MP ingressa com ação civil pública com pedido de liminar para anular decreto que amplia funcionamento de comércio Bloco Prosul chega a acordo que busca garantir acesso a vacinas Twitter Facebook instagram pinterest