GERAL Pesquisas de minérios podem ampliar limites marítimos do Brasil Publicada em 14/08/2020 às 14:53 O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse hoje (14) que as pesquisas geológicas feitas pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) em parceria com a Marinha, no Atlântico Sul, colocarão o Brasil em posição de destaque na exploração da “nova fronteira mundial” da geologia, que são os solos das águas oceânicas. Segundo ele, ao pesquisar esses minérios o país dá mais um passo para expandir seus limites marítimos em quase 1 milhão de quilômetros quadrados (km²). “Essa atuação conjunta coloca o país entre os atores da nova fronteira mundial, que são as águas oceânicas. Ao pesquisar minérios do futuro em águas internacionais do Atlântico Sul, o CPRM contribui, com subsídios técnicos e jurídicos, para a extensão de limites junto às Nações Unidas, e o acréscimo de aproximadamente 950 mil km² para nossa Amazônia Azul”, disse Albuquerque durante a solenidade online que comemorou os 50 anos do CPRM O ministro elogiou também a contribuição do Serviço Geológico do Brasil para a autonomia do país em relação à produção de potássio, mineral que é usado como fertilizante na agricultura brasileira. “O trabalho da CPRM tem se mostrado vital, e me surpreendeu ao colocar a Bacia do Amazonas no mesmo patamar das maiores províncias de potássio do mundo”, disse. “Essa descoberta pode mudar a situação de dependência do Brasil, de um dos principais insumos da agricultura. Hoje o Brasil importa 90% do potássio que utiliza para fertilizar as plantações, e aumentar a produtividade do agronegócio, que é responsável por cerca de 21% do PIB e pela posição do Brasil de terceiro maior exportador mundial de produtos agrícolas”, acrescentou. Albuquerque disse que, além de reduzir a dependência que o país tem para ter acesso a insumos agrícolas, o “grande desafio” do setor mineral atualmente é o de avançar na produção de minerais estratégicos, “para atender à indústria das chamadas tecnologias verdes, que precisam de cobalto, lítio, terras raras, nióbio entre outros minérios”. Ainda segundo o ministro, o papel da iniciativa privada será relevante para o país avançar na exploração dos recursos minerais que possui. Na avaliação dele, a conclusão do leilão do Complexo Polimetálico de Palmeirópolis, no Tocantins, foi “um sucesso”. “Agora a empreitada são os outros dois importantes projetos em fase de licitação: Bom Jardim de Goiás e Miriri, nos estados de Pernambuco e Paraíba”, adiantou ao acrescentar que, para melhorar sua balança comercial, o Brasil precisa ampliar o debate sobre licenciamento ambiental de “empreendimentos de mineração que respondam a uma demanda estratégica de segurança nacional”. Fonte: Agência Brasil Leia Também Chicão Santos se despede do conselho estadual de Política Cultural Em 10 dias Anvisa deve receber pedido de registro de soros de cavalos ANP prorroga contratos de campos maduros terrestres de petróleo e gás Estudo confirma eficácia da Coronavac na fase 2 dos testes clínicos Porto Velho: AMAZÔNIA + 21- Primeiro encontro prévio acontece no próximo dia 19 Twitter Facebook instagram pinterest