Prefeito Flores pode rever sua posição de não concorrer à reeleição, abusos na cobrança do frete de água e gás, ex-deputado ganha espaço com Hildon fora das eleições na capital

 Ariquemes – O radialista e proprietário do site “O Que da Notícia”, Aor Oliveira, de Ariquemes, certamente está de férias, porque desde o último dia 17 não atualiza sua coluna, uma ótima fonte de informações principalmente da política do município e da região. Mas os fatos continuam acontecendo e, no final da última semana circularam comentários na região, que o prefeito Thiago Flores (PRB), que já tinha anunciado publicamente, que não iria disputar a reeleição, teria mudado de ideia. Talvez pressionado pelo presidente municipal do PRB, de Ariquemes, deputado estadual e presidente (já eleito) da Assembleia Legislativa (Ale) a partir de fevereiro do próximo ano, Alex Redano, tenha repensado sua posição de ficar fora da disputa este ano.  

Ariquemes II – Como Flores anunciou, que estaria fora da disputa pela prefeitura nas eleições adiadas de outubro para novembro próximo, quando serão eleitores prefeitos, vices e vereadores os adversários se mobilizaram. Hoje estão como pré-candidatos declarados o ex-deputado estadual Tiziu Jidalías (Solidariedade) e o vice-prefeito Lucas Follador (DEM). O MDB teria dois nomes em condições: o ex-deputado estadual Saulo Moreira, e o ex-secretário de Estado (Saúde e Finanças), Gilvan Ramos, porque a ex-secretária estadual da Seagri (Agricultura), Mary Braganhol anunciou, que não irá disputar a prefeitura este ano. Resta saber se Flores vai ou não entrar na disputa. Correndo por fora estão o advogado Leonor Scharamel (PT) e o ex-prefeito, Lorival Amorim (PSL).  

Fumaça – A tragédia que ocorreu na noite de ontem (2) em São José dos Pinhais, no Paraná, quando um engavetamento, provocado por queimadas criminosas e neblina matou 8 pessoas e feriu mais vinte. Uma cena triste, desoladora. As queimadas neste período de seca (verão amazônico) em Rondônia, felizmente, por enquanto, ainda, não provocou uma tragédia nas estradas, mas vem prejudicando o campo, a vegetação, os animais e na cidade o pulmão das pessoas e facilitando a ação do coronavírus. Em Porto Velho várias queimadas criminosas ocorrem diariamente, nos mesmos locais e as autoridades não conseguem, por incompetência ou conveniência multar e se for o caso, prender os marginais da natureza e do ser humano.  

Abusos – O Procon precisa rever suas atribuições em Porto Velho. Uma delas sobre a entrega de mercadorias por empresas distribuidoras de água e gás, por exemplo. O garrafão de 20 litros de água custa entre R$ 5 a R$ 7 na capital. Se for para entrega R$ 1 a mais, não importa a quantidade de garrafões. Isso é justo? Por que o frete não tem um custo único para entrega? Por que se paga um real a mais por cada garrafão? Não importa se o consumidor pedir um garrafão ou mais, o preço do frete é individual. Se tudo é transportado em um frete, porque cobrar de todos os garrafões? Se o caso de a pessoa pedir um garrafão a cada duas horas, por exemplo, o preço é o mesmo. Isso tem que ser revisto. Com o gás a situação é a mesma. É o fim da rosca...  

Eleições – A expectativa na área política em Porto Velho é sobre a sucessão municipal. Há quem aposte que o prefeito Hildon Chaves (PSDB) não concorrerá à reeleição, mas há controvérsias. Ultimamente o nome do ex-deputado federal Lindomar Garçon (PRB) está sendo muito veiculado à maioria das ações de o prefeito Hildon, inclusive no noticiário oficial e publicidade. Até parece que tudo o que está sendo feito na capital tem como origem recursos de emendas de Garçon, que foi um parlamentar federal inexpressivo, que ficou marcado na imprensa como “papagaio de pirata” em cobertura da mídia nacional. Nisso ele é um expert. O que se comenta nos bastidores do Prédio do Relógio (sede da prefeitura) é que, caso Hildon não concorra à reeleição o apoio seria para Garçon como pré-candidato a prefeito. Acreditamos que esqueceram de avisar o ex-senador...  

Respigo 

Na última semana boa parte dos moradores do conjunto Santo Antônio, em Porto Velho, ficou sem energia elétrica por um bom período, em razão da irresponsabilidade de desocupados soltando pipas às imediações e provocando curto-circuito na rede de energia elétrica. E o problema é mais abrangente, porque não são apenas adolescentes praticando a ação proibida, mas a maioria dos “pipeiros” é de marmanjos, desocupados, que certamente deveriam estar trabalhando e não prejudicando dezenas de famílias +++ Geralmente quando a administração pública de um município não vai bem, o prefeito é quem leva a culpa. Lógico, ele como executivo tem a obrigação de controlar a administração, mas pouco ou nada faz, se não tiver o apoio da câmara de vereadores +++ O legislativo municipal é quem aprova orçamento, leis, fiscaliza, cobra os prefeitos e seu secretários. Atribuir a culpa de uma administração desastrosa, apenas ao prefeito é um erro +++ Caso isso ocorra é certo que os vereadores não fazem a sua obrigação. O caso é o mesmo no governo estadual com os deputados e no federal com o Congresso Nacional +++ E o federal tem mais um agravante: o STF ultimamente está fazendo a função de executar e não de julgar, decidir. E durma-se com um barulho desses.