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OPINIÃO

A casa caiu frustrando a reeleição de prefeitos de Rondônia

Publicada em 26/09/2020 às 10:39

O prazo final para o registro de candidatos (prefeito, vice e vereador), para as eleições de novembro próximo termina hoje (2¨) e não será prorrogado, segundo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso. Partidos e coligações que deixaram a ata em aberto, porque o último dia para realização das convenções partidárias foi dia 16 devem fechar as nominatas até à meia noite.  

Como sempre ocorre nessas ocasiões, muita coisa muda, entre as convenções e o registro de candidaturas. Inclusive as de última hora, e geralmente surpreendem até o eleitor mais pessimista.  

Em Porto Velho, o que mais se comentava nos bastidores da política, nos últimos meses era a definição do prefeito Hildon Chaves (PSDB). O questionamento era uma candidatura à reeleição, que ele sempre demonstrou, publicamente, ser contrário. No “apagar das luzes” definiu pela reeleição, para alívio do seu grupo de apoio.  

O cargo de vice tinha ficado em aberto, mas também já foi definido: a chapa será “puro-sangue” com o vereador Maurício Carvalho de vice.  

Em Ji-Paraná, segundo maior colégio eleitoral do Estado, o prefeito Marcito Pinto (PDT) confirmou sua candidatura à reeleição, tendo como vice Ari Saraiva (PSB) numa composição de oito partidos. 

Esta semana Marcito foi preso na Operação Reciclagem, realizada na sexta-feira (25), pela Polícia Federal e Ministério Público (MP) estadual acusado de recebimento de propina. Certamente não tem e nem terá condições de concorrer à reeleição. O grupo deverá optar por Ari Saraiva, do PSB, que era o vice.  

Enquanto isso os adversários de maior potencial, como o ex-vereador Isaú Fonseca do MDB, o deputado estadual Jhony Paixão (PRB) e a vereadora do PT, Cláudia de Jesus, vibram, porque sem Marcito terão mais condições de um deles ser o inquilino do Palácio Urupá a partir de janeiro de 2021. E realmente estão com a razão.  

A Operação Reciclagem também provocou reviravolta no processo eleitoral de novembro próximo em Cacoal. A prefeita Glaucione Rodrigues (MDB) foi presa, acusada de corrupção, assim como ocorreu com Marcito em Ji-Paraná. Sem Glaucione, que era candidata à reeleição a eleição do deputado estadual Adailton Fúria (PSD), que é candidato a prefeito foi potencializada.  

A nominata liderada pelo MDB em Cacoal tem outros partidos coligados, como o PTB, do empresário e ex-prefeito Divino Cardoso. Não estaria descartada a sua candidatura. O difícil será convencer Divino a concorrer.  

O candidato do Pros, vereador Jabá Moreira, que optou pela candidatura esta semana deverá ser o adversário em potencial de Fúria, caso a coligação de Glaucione não consiga convencer Divino Cardoso a concorrer. A eleição em Cacoal passou a ser uma enorme interrogação, sem Glaucione concorrendo.  

Em Rolim de Moura a prisão do prefeito Luizão do Trento (PSDB) não deverá influenciar nas eleições à sucessão municipal. Seu partido não tinha lançado oficialmente um candidato e o prejuízo é maior para o grupo de apoio a administração de Luizão, inclusive os vereadores que buscam a reeleição.  

A prisão da prefeita Gislaine Lebrinha (MDB) de São Francisco do Guaporé, reeleita em 2016 com quase 83% dos votos válidos, proporcionalmente a maior votação do Brasil, surpreendeu. Interrompeu uma carreira política de futuro promissor.  

Os prejuízos moral e político atingiram diretamente Marcito e Glaucione, que estavam com amplas possibilidades de se reelegerem. Mas a disputa mais acirrada deverá ocorrer em Ji-Paraná, pois sem Marcito Pinto, Isaú, Paixão e Cláudia de Jesus (PT) ganham maior espaço para reivindicar o voto do eleitor.  

Outro município importante do Estado que tem eleições com enormes expectativas é Ariquemes. O prefeito Thiago Flores (PRB) adiantou meses atrás, que não disputaria a reeleição. Um mês antes das convenções voltou atrás e se posicionou como pré-candidato. Surpreendentemente dias antes das convenções anunciou, que não concorreria à reeleição.  

Sem Flores, os três adversários, teoricamente mais fortes, o vice-prefeito Lucas Follador (DEM), o ex-deputado estadual Tiziu Jidalías (Solidariedade) e o ex-secretário de Estado, Gilvan Ramos (MDB) deverão promover eleições equilibradas. Mas ocorreu um fato de última hora.  

A vereadora e presidente do legislativo municipal, Carla Redano (Patriota), que foi confirmada como vice de Tiziu, em convenção partidária realizada na última semana, foi descartada, “a pedido de Deus”, segundo o candidato. Na sexta-feira (25), Carla anunciou que é candidata a prefeita e certamente conseguirá bom desempenho nas urnas, pois tem uma ampla folha de serviços prestados como vereadora e presidente do Parlamento Mirim.  

Com a confirmação dos candidatos a prefeito, vice e vereador junto à Justiça Eleitoral até meia note de hoje (26), a partir da próxima semana a sucessão municipal ganhará maior espaço junto ao eleitorado com o início da propaganda eleitoral (rádio, TV, jornais, internet) e mobilização dos candidatos, hoje limitadas devido a pandemia provocada pelo coronavírus. 

Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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