AGRONEGÓCIO Aumento absurdo nos preços dos alimentos; Sistema cooperativista em Rondônia vem conquistando espaços; O campo continua dando respostas Publicada em 18/09/2020 às 14:01 Tudo passa rápido! Num português sonante, as crises no Brasil, na política e na economia passam rápido, uma vai dissolvendo a outra, com as noticias conduzidas pela imprensa, que às vezes com certo exagero e outras um pouco mais moderadas, contudo não escondem a realidade e suas discrepâncias, bem como o caráter oportunista de algumas figuras que compõe o mosaico social deste Brasil velho sem fronteira e sem porteiras. Essa crise envolvendo o setor que distribuí e comercializa alimentos, é um exemplo de que nas piores das hipóteses, as coisas caminham de rédeas soltas sem fiscalização. No último final de semana, fui abordado por duas senhoras que deixavam um dos maiores supermercados da capital após realizarem compras. Uma delas bradou: “você que escreve em site, jornal e tem programa na televisão, mostre esse aumento absurdo nos preços dos alimentos”. Apresentaram duas notas: uma da compra do mês passado e outra da última aquisição. Os mesmos produtos, com uma diferença de 36% de aumento num intervalo de trinta de dias. É dose para leão! Entre avanços e recuos, sem uma definição clara do por que destes aumentos indiscriminados, ao contrário de outros tempos não aparece vilão declarado, uma vez que os principais produtos da cesta básica, feijão, arroz, óleo, carne e outros tantos mai dispararam nas gôndolas de estabelecimentos comerciais, o consumidor indefeso não tem para quem apelar. Há não ser gastando sola de sapato, onde possa adquirir o que necessita por alguns centavinhos a menos ajudando no orçamento. O campo continua dando respostas positivas em termos de produção, portanto, conforme já foi ventilado à culpa não é de quem produz e nem de quem consome. Como no Brasil tudo passa rápido, menos os ônibus na capital, Porto Velho e o coronavirus, resta a cada um ter paciência aguardando a próxima crise. Queimadas e enchentes Algo precisa ser visto e feito com urgência sobre as queimadas e enchentes no Pantanal e região Norte. As queimadas e enchentes, à séculos são fenômenos cíclicos que os habitantes destas duas áreas ambientalmente sensíveis apreenderam a coexistir durante os períodos, mais críticos sempre de maneira controlada em determinadas épocas. No entanto, nos últimos 20 este processo natural vem se tornando mais agressivo, tanto no período das chuvas ou com as queimadas chegando ao ponto de transformar a paisagem com prejuízos incontáveis para natureza, assim como para a saúde dos seres humanos. A as queimadas neste ano de 2020, vamos aguardar as chuvas para ver o resultado das cheias, no Pantanal e região Norte, onde com o poder da fumaça e do fogo, fizeram o que era lindo se transformar em incêndios quase que incontroláveis com prejuízos para natureza e seres humanos levando a morte milhares de animais selvagens, sem computar, bovinos e lavouras atingidas. Os prejuízos na atualidade são vastos, mas no futuro serão muito mais acentuados, pois, a natureza não cobra ela se vinga destes desequilíbrios. Novos conceitos Para Salatiel Rodrigues, presidente da Organização das Cooperativas de Rondônia (OCB) a pandemia provocada pelo coronavirus trouxe outros conceitos para os pequenos e médios produtores rurais. Para ele, o sistema cooperativista, não só em Rondônia, mas todo o território nacional vem conquistando espaços importantes no setor produtivo, uma vez que a união faz a força e neste momento de tantas incertezas, para quem produz na terra não existe outra saída a não ser a de formar forças. O campo continua dando respostas Nos últimos dois meses e meio, o Banco do Brasil liberou para o agronegócio em Rondônia, em números redondos R$ 420 milhões com destaques para bovinos de corte R$ 167 milhões e bovinos misto R$ 106 milhões, bovinos para a produção de leite, R$ 57 milhões, soja R$ 34 milhões, milho R$ 4 milhões e outros produtos que totalizam todos os recursos liberados. Edson Lemos superintendente da instituição em Rondônia acentua que para os produtores de café, atendendo a uma solicitação do Secretário de Agricultura, Evandro Padovani fora liberado R$ 3,5 milhões. Mesmo com a crise em Rondônia o campo continua dando respostas positivas. Bons negócios No ponto de vista de Carlos Eduardo Sakami, gerente de negócios do Sebrae, o evento digital Conecta Agrolab Amazônia que vai do dia 22 ao dia 24 de setembro, com as presenças já confirmadas do vice-presidente Hamilton Mourão, da Ministra da Agricultura, Teresa Cristina e do Ministro do Meio-Ambiente Ricardo Salles e autoridades dos Estados Unidos, Europa e América Latina, é uma proposta inovadora que trará resultados importantes para o agronegócio na Amazônia. Além de debates técnicos, também haverá leilões e rodadas de negócios tudo via internet para facilitar os contatos entre todas as partes interessadas em participar. Ensino no campo O professor Márcio Felix, Secretário de Educação do município de Porto Velho, garante que o sistema de transporte escolar para os alunos da área rural, foi resolvido com aquisição de uma frota de ônibus que já esta a disposição do município. Segundo o professor, assim que a pandemia causada pelo coronavirus dê uma acalmada os veículos entra em atividade. Por enquanto as aulas continuam pelo sistema online. Notícia feia O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa que não região Norte e Nordeste, mais de 43,7% dos brasileiros, o seja quase 85 milhões de pessoas entre adultos e crianças, nas áreas urbanas e rurais vivem com restrição alimentar. Diante desta noticia feia, só resta lembrar uma frase do ex-presidente Getúlio Vargas, “a fome é má conselheira”. Até a próxima Na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, lá na década de 1960, pela ARENA partido governista existia um deputado, Wilson Santos que chegou até a presidir a Casa de Leis. Wilson Santos, um mulato inteligente com formação universitário, bem articulado bom discurso, que num grande comício na cidade de pelo Pelotas, um reduto do velho MDB, os governistas colocaram milhares de pessoas na praça pública para ouvir os discursos. Wilson Santos assumiu a palavra defendendo o governo revolucionário. Lá pelas tantas alguém do público gritou: “cala boca piche”. Wilson Santos não se abateu respondendo: “o piche, cobre o asfalto por onde escorrem as riquezas do Rio Grande..!!! Continuou e dali a pouco alguém bradou: “cala boca negro...!!! Negros são os cabelos de Maria que iluminam as noites cheias de estrelas...!!!” o discurso prosseguia, quando outro gritou:”cala boca macaco...!!!” O deputado pensou um pouco e perdeu a elegância respondendo: “macaco! Macaco é a puta que o pariu...!!! Encerrando o comício. Fonte: José Luiz Alves Leia Também Aumento absurdo nos preços dos alimentos; Sistema cooperativista em Rondônia vem conquistando espaços; O campo continua dando respostas Programa que dissemina a cultura empreendedora e inovação no País abre inscrições para parcerias em Rondônia Estoque de sangue para doação está baixo do Hemocentro do município Sedam conscientiza municípios para a preservação do rio Guaporé e recupera área degradada Semana Nacional de Trânsito está oficialmente aberta em Rondônia com o tema “Perceba o risco, proteja a vida” Twitter Facebook instagram pinterest