SAÚDE Covid-19: ocupação de leitos na rede privada cai para 57% em agosto Publicada em 18/09/2020 às 17:02 A taxa mensal de ocupação de leitos para covid-19 em hospitais de 52 operadoras privadas de planos de saúde caiu para 57% em agosto de 2020. Os dados foram divulgados hoje (18) no Boletim Covid-19 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que monitora informações assistenciais e econômico-financeiras do setor durante a pandemia. A taxa mensal de ocupação de leitos inclui enfermaria e unidades de terapia intensiva (UTI) destinadas exclusivamente ao tratamento da covid-19. O percentual atingiu o pico de 61% em maio, e nos dois meses seguintes manteve-se em 59%. Apesar da demanda por atendimento causada pela pandemia, a taxa geral de ocupação de leitos vem se mantendo abaixo da registrada no ano passado desde fevereiro. Incluindo os leitos destinados a todos os atendimentos, a ocupação em abril chegou a 51%, uma diferença de mais de 20 pontos percentuais em relação aos 72% registrados em abril de 2019. Essa disparidade vem diminuindo desde então, e chegou a 7 pontos percentuais em agosto, quando a ocupação de leitos foi de 65% em 2020, contra 72% em 2019. Outro indicador cuja diferença foi reduzida em relação ao ano passado foi o número de autorizações emitidas para exames e terapias. Em abril, o número de autorizações caiu 63% na comparação com abril de 2019. A diferença diminuiu ao longo dos meses e chegou a 12% em agosto. Mais idosos A ANS informa ainda que julho de 2020 foi o primeiro mês, desde março, em que não houve queda no número de beneficiários de planos médico-hospitalares. A variação em relação a julho foi de +0,1%, elevando o número de beneficiários para 46,8 milhões. Classificada como grupo de risco para covid-19, a população idosa foi a única que teve aumento de beneficiários nos três tipos de plano: individual ou familiar (+1,05%), coletivo empresarial (+0,59%), e por coletivo por adesão (+0,79%). Para a população com até 59 anos, houve queda do número de beneficiários nos contratos coletivos empresariais e individuais ou familiares. Pela primeira vez desde o início da pandemia, o balanço divulgado hoje traz a demanda por exames usados no diagnóstico da covid-19. Segundo a ANS, o número de exames RT-PCR cresceu de 13.999 em março para 124.376 em junho. O número de exames de imagens de tórax, outra ferramenta de diagnóstico da doença, também foi analisado. As tomografias computadorizadas chegaram a crescer 127,1% em maio, na comparação com fevereiro de 2020, e tiveram alta de 51,7% em junho, também em relação a fevereiro. As radiografias de tórax, por outro lado, vêm caindo. Em junho, foram realizados 57% menos exames que em fevereiro. Internações A média de internação para um paciente com covid-19 em unidades de terapia intensiva chegou a 12,7 dias em agosto, com custo de R$ 46.695. Em julho, as médias eram de 10,9 dias e R$ 42.991. O tempo médio de internação foi quase o dobro do de casos cirúrgicos (6,1 dias) e também superou as outras internações clínicas em UTI (7,2 dias). Com duração menor, o custo médio dessas internações em UTI foi de R$ 20.697 e R$ 22.543, respectivamente. Fonte: Agência Brasil Leia Também Assessoria da PM esclarece situação envolvendo reintegração de posse na área rural Churrasco de tambaqui em 10 cidades de Rondônia Banco da Amazônia prorroga prazo de inscrições para editais de patrocínio Projetos sustentáveis são apresentados pelo Idesam à Suframa Ensino Médio de Rondônia ocupa 8ª colocação no ranking do Ideb Twitter Facebook instagram pinterest