ECONOMIA Demanda interna por bens industriais aumentou 5% em julho Publicada em 10/09/2020 às 10:25 O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais aumentou 5% de junho para julho, na série com ajuste sazonal. O índice, definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno acrescida das importações, foi divulgado hoje (10) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O resultado positivo vem depois de uma alta de 4,4% no mês anterior, porém o trimestre móvel encerrado em julho fechou com queda de 8,3% na margem. A produção interna destinada ao mercado nacional aumentou 5,4% em julho e as importações de bens industriais caíram 2,2%. Na comparação com o mesmo período de 2019, a demanda interna por bens industriais diminuiu 12,1% em julho, fechando o trimestre móvel com queda de 15,7%. No acumulado de 12 meses, o indicador da demanda apresenta queda de 5,5% e a produção industrial diminuiu 5,7%. Desempenho Entre as grandes categorias econômicas houve bom desempenho generalizado em julho, na comparação dessazonalizada, com destaque para a demanda por bens de consumo duráveis, que avançou 27% na margem. Os bens de capital cresceram 5,8% e a indústria geral de transformação avançou 6,3%. O segmento de bens intermediários teve a segunda alta seguida, de 4,2%. Na comparação anual, todos grupos apresentaram queda. Em relação a julho de 2019, a indústria geral caiu 12,1%, sendo que a extrativa mineral registrou queda de 34,0%. A demanda por bens de consumo duráveis diminuiu 34,9% e por bens de capital diminuiu 14,2%. Na comparação dessazonalizada, as classes de produção acompanharam o bom desempenho das grandes categorias econômicas. A demanda interna por bens da indústria de transformação avançou 6,3% na comparação mensal e a extrativa mineral recuou 18,2% na margem, após forte crescimento de 58,3% em junho. Entre os 22 grupos setoriais, 17 segmentos contribuíram para o aumento do índice de difusão para 77%, ante os 73% de junho. O indicador mede a porcentagem dos segmentos da indústria de transformação com o aumento, em comparação ao período anterior, após ajuste sazonal. Os destaques positivos foram os segmentos de veículos (37,7%) e o de máquinas e equipamentos (23,2%). Resultado negativo Mas o resultado ainda é negativo na comparação anual, com aumento em apenas cinco segmentos ante o mesmo período de 2019. Os destaques foram para os segmentos de metais e de alimentos, que registraram alta de 3,9% e 0,9%, respectivamente. No acumulado em doze meses, apenas alimentos (1,1%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (0,2%) apresentaram alta. A maior queda no acumulado de 12 meses é no segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias, que retraiu 25,3%. Artigos do vestuário e acessórios caíram 19,7% e couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados tiveram queda de 18,1%. Fonte: Agência Brasil Leia Também Abate de frangos cai e o de suínos cresce no país, diz IBGE Reforma Administrativa tem reflexos pra toda sociedade, afirma prof. Mário Jorge Luizinho Goebel solicita ao Governo notebooks e veículos para as regionais da EMATER em Rondônia Servidores do Detran Rondônia participam de curso prático de direção defensiva Rodovia 492 recebe revitalização da pintura de sinalização horizontal Twitter Facebook instagram pinterest