☰
✕
  • Editorias
    • Política
    • Artigos & Colunas
    • Geral
    • Polícia
    • Interior
    • Brasil
    • Mundo
    • Esporte
    • Entretenimento
  • Últimas Notícias
  • Twitter
  • Facebook
  • instagram
  • pinterest
  • Capa
  • Fale Conosco
  • Privacidade
DIREITOS HUMANOS

Guterres pede encerramento dos centros de detenção na Líbia

Publicada em 03/09/2020 às 15:18

"Nada pode justificar as condições horríveis em que refugiados e migrantes estão detidos na Líbia", frisou o responsável no documento.

"Reitero o meu apelo às autoridades líbias (...) para que fechem todos os centros de detenção em estreita coordenação com as entidades da ONU", prosseguiu.

Segundo o relatório, "a 31 de julho, mais de 2.780 pessoas, das quais 22% eram crianças, eram prisioneiras" em centros de detenção para migrantes ilegais em todo o território líbio.

"As crianças nunca devem ser detidas, especialmente quando estão desacompanhadas ou separadas dos respetivos pais", frisou António Guterres, pedindo às autoridades líbias o reencaminhamento destes menores para serviços especializados até que seja encontrada uma solução a longo prazo.

O documento de Guterres denunciou ainda as "condições horríveis" de detenção, com "relatos de tortura, desaparecimentos forçados e de atos de violência sexual e de género cometidos por funcionários responsáveis pelos centros", bem como "a falta de alimentos e de cuidados de saúde".

"Homens e rapazes são frequentemente ameaçados quando ligam para as suas famílias para tentar convencê-las a pagar resgates. Migrantes e refugiados são baleados quando tentam fugir, o que resulta em mortes e ferimentos. E quando são considerados demasiado fracos para conseguirem sobreviver, são frequentemente abandonados num hospital próximo ou deixados na rua para morrer", relatou ainda o documento.

Estes centros de detenção também servem em muitos casos para armazenar armas e munições.

Os refugiados e migrantes, quando não são recrutados à força, são frequentemente obrigados a reparar ou recarregar armas que pertencem a grupos armados, assinalou ainda o relatório do secretário-geral da ONU.

Mais de um ano após o ataque aéreo ocorrido em 02 de julho de 2019 que matou mais de 50 refugiados e migrantes e fez dezenas de feridos no centro de detenção de Tajoura, perto da capital líbia (Tripoli), ainda ninguém foi responsabilizado por tal incidente, segundo concluiu o documento.

A Líbia tornou-se nos últimos anos uma placa giratória para centenas de milhares de migrantes, sobretudo africanos e árabes que tentam fugir de conflitos, violência e da pobreza, que procuram alcançar a Europa através do mar Mediterrâneo.

Devido à situação do país, imerso num caos político e securitário desde a queda do regime de Muhammar Kadhafi em 2011, a Líbia tem sido igualmente um terreno fértil para as redes de tráfico ilegal de migrantes.

Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal

Leia Também

Guterres pede encerramento dos centros de detenção na Líbia

Sete mortos e 14 feridos em explosão suicida após ataque 'jihadista'

Ministro destaca importância de parceria com MP no combate à covid-19

Operação Covid Zero leva atendimento e medicamentos para quase 200 pessoas em Porto Velho

Facebook firma parcerias para portabilidade de dados

  • Twitter
  • Facebook
  • instagram
  • pinterest
  • Capa
  • Fala Conosco
  • Privacidade
© Rondônia Dinâmica, 2020