RESENHA POLÍTICA Léo Moraes quer que Vinícius Miguel desista de seu projeto político em 2020, diz articulista político Publicada em 09/09/2020 às 14:19 CACOAL Em Cacoal a disputa entre a atual prefeita Glaucione Nery e o deputado estadual Fúria começa a indicar uma campanha acalorada com a possibilidade de ocorrer algumas trocas de cotoveladas. É um município onde tradicionalmente o eleitor muda conforme a temperatura da campanha. Há registros de candidaturas inicialmente imbatíveis e que foram abatidas pelas circunstâncias nos últimos dias da eleição. O que pode ocorrer mais uma vez com a fúria do parlamentar surpreendendo a lentidão da atual prefeita. JIPA No segundo colégio eleitoral do estado, Ji-Paraná, ainda não estão definidas todas as candidaturas. Todos os pré-candidatos aguardam a definição do atual presidente da Assembleia Legislativa Laerte Gomes (PSDB) para definirem suas nominatas a vereador. Caso Laerte decida disputar a prefeitura é um páreo duro que tende a rivalizar com o colega deputado estadual Jhony Paixão (PSL). Também são aspirantes ao cargo o atual prefeito Macito Pinto (PDT) e Isaú Fonseca (MDB). É mais um município em que não há franco favorito, embora Laerte e Paixão estejam mais bem postados. GUAJARÁ Desgastado por uma administração abaixo da esperada, o atual prefeito de Guajará-Mirim, Cícero Alves Noronha, terá muita dificuldade para conseguir que o eleitor da Pérola do Mamoré lhe confie mais um mandato. Na disputa pelo paço municipal, Sergio Bouez (PSD), Wenceslaw (PMN), a professora Tassia Souza (PV) e Caçador (irmão do deputado federal coronel Crisóstomo) podem repetir uma campanha acirrada. É imprevisível um prognóstico aí, visto que são candidaturas competitivas e quem se juntar tende a levar uma boa vantagem. ROLIM Dr Lauro, professor Rudney, Aldo e Rafael são alguns dos nomes que estarão disputando a prefeitura de Rolim de Moura. Luizão do Trento, atual prefeito, está fora por estar no segundo mandato. Os quatro aparecem entre os pré-candidatos bem postados e vão fazer uma eleição quente no município que tem uma vocação de projetar lideranças estaduais. Ao que parece os principais caciques (Cassol e Raupp) não estão influenciando até o momento o pleito. Embora ainda mantenham na região um grupo de seguidores. PORTO VELHO Dados que a coluna teve acesso em off revelam que a capital tende a repetir as surpresas que ocorrem em cada eleição e uma definição de quem vai ao segundo turno ficará para os últimos dias da campanha. Não há favoritismo de véspera e a campanha em si determinará a tendência que o eleitor seguirá. Há muita expectativa e especulações em torno das definições das pré-candidaturas do deputado federal Léo Moraes (Avante) e do atual prefeito Hildon Chaves (PSBD). DEFINIÇÃO A coluna já cravou dois meses atrás, e mantém a mesma opinião, de que o prefeito Hildon Chaves não disputará a reeleição. Já o deputado federal Léo Moraes tem se reunido com as demais lideranças com o intuito de entrar na briga pela prefeitura. Estas duas definições, que devem ocorrer nos próximos dias, farão com que as campanhas tomem as plataformas digitais. PROPOSTA Em reunião com o campeão de votos na capital nas eleições passadas para governador (Vinicius Miguel), Léo Moraes propôs ao Vinicius que desista do pleito municipal para ser candidato a deputado federal em 2022, com seu apoio. A proposta também inclui o apoio de Vinicius à candidatura de Léo. Vinicius ouviu surpreso a proposta e saiu da reunião convicto de que o único objetivo do deputado é impedir que ele (Vini) seja candidato, inclusive a vereador. Léo é um concorrente com uma capilaridade eleitoral enorme e muito bom de urna, mas sabe que eleição é como mineração: só depois da apuração, ensina o dito popular. HOMOLOGAÇÃO Indiferente à decisão das demais candidaturas, Vinicius vai ser indicado candidato a prefeito na convenção do Cidadania com o apoio formal da Rede. É possível que outras legendas adiram à candidatura sem estar formalmente coligadas. Há tratativas nesse sentido, o que é normal dias antes das convenções. SURPRESA Quem corre por fora na disputa da capital solitariamente é a vereadora Cristiane Lopes (PP). Lançou-se pré-candidata desde que assumiu as funções na edilidade e trabalha com afinco para viabilizar sua candidatura sob as bênçãos do grupo Cassol, família donatária do PP. É uma postulação que não deve ser subestimada pelos demais concorrentes, além de intimidade com as mídias formais (TV e Rádio) manipula bem as plataformas digitais com um discurso afinado. Falta-lhe, porém, propostas mais objetivas para administrar Porto Velho. BOLSONARISMO Não faltarão na campanha de Porto Velho os candidatos denominados bolsonaristas confessos na esperança de que o eleitor repita a mesma lógica que catapultou ao Governo de Rondônia um coronel politicamente desconhecido e pouco hábil no trato com a gestão pública apenas por professar lealdade e continência ao capitão Bolsonaro. Mas nunca é demais lembrar que o eleitor da capital faz sua escolha sem levar em conta as indicações dos caciques, exemplo clássico foi a avalanche de votos que o eleitorado portovelhense sufragou em favor de Vinicius Miguel, na mesma disputa em que o coronel saiu vencedor no pleito estadual. HOMOLOGAÇÃO Especula-se que Alex Testoni deverá voltar a ser candidato a prefeito de Ouro Preto do Oeste. Caso se confirme a candidatura, dificilmente terá páreo para impedir seu retorno ao paço municipal. Uma derrota seria uma surpresa descomunal. Fonte: Robson Oliveira Leia Também Desembargador mantém prisão de ex-funcionário do BB e sua esposa militar: dupla é acusada de desviar milhões da instituição Luizinho Goebel solicita ao Governo notebooks e veículos para as regionais da EMATER em Rondônia Garçon confirma candidatura na próxima terça-feira; e Tezzari pode fechar com o PROS Deputado Anderson quer informações sobre contratação de empresa que fará laudos de insalubridade dos órgãos públicos Laerte cobra Procon sobre preços abusivos, quase 100 pessoas morrem nas rodovias federais no feriadão, Família Donadon dividida em Vilhena Twitter Facebook instagram pinterest