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PROTESTOS

Manifestantes voltam às ruas da Polônia contra endurecimento de lei sobre o aborto

Publicada em 26/10/2020 às 09:33

A Polônia registrou protestos neste domingo (25) contra uma decisão judicial que restringiu ainda mais o aborto no país. Houve confrontos entre manifestantes, policiais e ativistas antiaborto.

Por decisão da Corte Constitucional do país, mulheres com fetos que apresentem problemas congênitos não têm mais direito a abortar. A decisão revoltou grupos feministas que já consideravam as leis antiaborto da Polônia como uma das mais duras da Europa.

Em algumas cidades, os manifestantes invadiram igrejas católicas durante a celebração das missas. Na capital Varsóvia, um grupo de ativistas nacionalistas e conservadores formou um cordão nas escadas de acesso à Igreja da Santa Cruz para impedir a entrada dos ativistas.

Houve tensão também em Katowice, cidade do sul polonês onde a polícia precisou agir para evitar confrontos entre ativistas pró-aborto e manifestantes conservadores.

De acordo com a agência Associated Press, manifestantes chegaram a pichar nas paredes de igrejas números de telefone de fornecedores de pílulas abortivas no país.

A Polônia já vinha registrando protestos contra as medidas de restrição para conter o novo coronavírus — o país vive uma segunda onda pior do que a primeira tanto em casos quanto em mortes. O presidente Andrzej Duda anunciou no sábado que está com Covid-19.

Aborto na Polônia

Ativistas se vestem como personagens da série 'The Handmaid's Tale' para protestar contra lei antiaborto na Polônia durante missa em Lodz neste domingo (25) — Foto: Marcin Stepien/Agencja Gazeta via Reuters

A Polônia tem mais de 90% da população católica e é um dos países mais religiosos da Europa. O governo é comandado pelo PiS, partido nacionalista de viés conservador que recebe críticas de setores mais liberais da União Europeia.

Com a nova restrição, o aborto na Polônia só é permitido em casos de estupro, incesto e se a gravidez ameaça a vida ou a saúde da mãe. Em 2019, o país registrou 1.110 abortos dentro da lei, a maioria feita por causa de fetos com má formação — modalidade que fica excluída com a decisão desta semana.

Fonte: G1

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