SINJUR/MOBILIZAÇÃO Projeto do TJ de Rondônia que prejudica oficiais de Justiça abre debate na Assembleia Legislativa Publicada em 07/10/2020 às 11:00 Tal projeto, concebido “nas sombras”, à unanimidade, e sem o conhecimento prévio do SINJUR, órgão que representa a categoria, nem muito menos dos próprios os oficiais de justiça, transfere funções essenciais desempenhadas por estes servidores aos cartórios extrajudiciais, que são as CITAÇÕES e INTIMAÇÕES e prejudica de forma brutal toda categoria. Sobre o assunto, o SINJUR está se mobilizando em visitas individuais a cada um dos deputados, visando dar conhecimento a eles da injustiça praticada pelo TJ contra estes servidores, antes da votação da matéria em plenário. IMPORTÂNCIA DO OFICIAL DE JUSTIÇA Como é sabida a figura do oficial de justiça tem fé pública e é tão essencial na engrenagem da máquina judiciária, quanto à figura do magistrado, mas não reconhecida pelo próprio corpo diretivo da instituição. APOIO CONQUISTADO PELO SINJUR Nessa empreitada, o Sindicato já amealhou apoio de Entidades como OAB/RO, e dos deputados estaduais Adailton Fúria, Ismael Crispim, Laerte Gomes, Cirone, Anderson do Singeperon, Alex Redano, Cássia da Muleta, Aécio da Tv, Johnny Paixão, Jair Montes e Lazinho da Fetagro. OPINIÃO DO PRESIDENTE DA OAB/RO Na opinião do presidente da OAB/RO, Elton Assis, tal mudança proposta pelo TJ/RO, pode trazer prejuízos imensuráveis para os jurisdicionados, pois vai onerar e dificultar o acesso à Justiça. Elton defende que o ideal seria que houvesse uma audiência pública para ouvir todas as partes envolvidas a fim de discutir o tema com profundidade, e, ao final, apontar quais serão os impactos gerados à sociedade caso o projeto seja aprovado da forma que foi elaborado pelo Tribunal. SUGESTÃO DO DEPUTADO ISMAEL CRISPIM Já o deputado Ismael Crispim esclarece que, em vista da pandemia, as audiências públicas estão suspensas, mas este fato não é impeditivo para que seja formada uma comissão especial chamando à mesa de debate as partes envolvidas, e o assunto seja discutido e aperfeiçoado em videoconferência antes que se torne Lei, gerando assim os prejuízos já vislumbrados pela maioria dos parlamentares. SUGESTÃO DO DEPUTADO CIRONE DEIRÓ De acordo com o deputado Cirone Deiró, o projeto seguirá pelo rito ordinário da Casa, passando pelas comissões e, após, será sugerida uma audiência pública para discussão da matéria á exaustão com as partes envolvidas e daí seguiria para o plenário. PALAVRA DA PRESIDENTE DO SINJUR: Por seu turno, a presidente do SINJUR, Gislaine Caldeira, destaca e estranha o fato de os Desembargadores não reconhecerem o valor desses servidores, uma vez que são eles que executam as ordens judiciais emanadas pelos próprios magistrados, e ao “minimizar seu orçamento”, transfere essa obrigação para a sociedade, restringindo o acesso do povo a justiça. Gislaine enfatiza que num ambiente democrático, a sociedade precisa ser parte no processo de votação de qualquer projeto de lei, e entende que esse, em sua essência, mostra-se flagrantemente inconstitucional. DISCUSSÃO CAUSA POLÊMICA NO PARLAMENTO: A discussão ganha corpo no parlamento tanto que, na manhã desta terça feira 06, o Presidente do Legislativo estadual, Laerte Gomes, se disponibilizou em receber as partes envolvidas (servidores, Tribunal de justiça e por fim OAB), com o objetivo de se construir uma proposta de consenso para ser levada ao plenário. PRESENTES NA REUNIÃO: Estavam presentes, além da presidente Gislaine Caldeira, vários parlamentares, oficias de justiça, acompanhados do presidente da Associação da categoria (OAJUS/RO), Valmor Xavier, além dos deputados Ismael Crispim e Adelino Folador, membros da Comissão de Constituição e Justiça. RESULTADO PARCIAL DA RODADA DE CONVERSAS; Depois dessa primeira reunião restou decidido que na próxima semana, haverá nova rodada de debate para deliberar sobre a oitiva das partes. OITIVA DAS PARTES: Assim, na primeira semana serão ouvidos os oficiais e representantes do Sindicato e Associação. Posteriormente, será a vez do Tribunal de Justiça e, por fim, da OAB. Caso não haja a construção de uma proposta de consenso, os juízes de fato, legitimados pelo povo, possam deliberar sem qualquer “ranço” a uma categoria importantíssima no ideário de justiça em qualquer ambiente democrático. Fonte: Assessoria/SINJUR Leia Também Governo lança campanha para detecção precoce do câncer de mama Projeto do TJ de Rondônia que prejudica oficiais de Justiça abre debate na Assembleia Legislativa Detran Rondônia repassa etilômetros para a Polícia Militar utilizar nas atividades de trânsito Parlamento Europeu aprova meta de reduzir emissão de gases até 2030 Lava Jato cumpre quatro mandados de busca e apreensão no Rio Twitter Facebook instagram pinterest