ACORDO Sudão assina acordo com Israel para sair da lista negra dos EUA Publicada em 24/10/2020 às 09:54 "O anúncio da Casa Branca sobre o Sudão não poderia ser mais simbólico. Pague um resgate suficiente, feche os olhos aos crimes contra os palestinianos e o removerão da chamada lista negra do terrorismo", afirmou o Irão, país inimigo de Israel e dos EUA. Numa mensagem na sua conta da rede social Twitter, o Ministério dos Exteriores iraniano observou que "obviamente, a lista (negra) é tão falsa quanto a luta dos EUA contra o terrorismo", acrescentando ser "vergonhoso". Minutos antes do anúncio do acordo entre o Sudão e Israel para normalizar relações, o Presidente norte-americano, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para remover Cartum [capital do Sudão] da lista de países patrocinadores do terrorismo. A medida, que chega depois das autoridades de Cartum se comprometerem a pagar 335 milhões de dólares em compensação às famílias das vítimas de terrorismo, era, segundo os analistas, uma condição para a normalização de relações com Israel. O Sudão junta-se assim aos Emirados Árabes Unidos e ao Bahrein no restabelecimento das relações diplomáticas com Israel. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou na sexta-feira tratar-se do início de "uma nova era" de paz com os países árabes. Tal como aconteceu após a normalização das relações com os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein, a liderança palestiniana, tanto em Gaza (Hamas) como na Cisjordânia (Al Fatah) expressou uma forte rejeição. O Irão já tinha também condenado os recentes acordos entre Israel e os dois países do Golfo, que descreveu como "traição" à causa palestiniana e ao mundo muçulmano. Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal Leia Também Sudão assina acordo com Israel para sair da lista negra dos EUA Prefeitura abre processo seletivo que oferece vagas temporárias para profissionais de nível superior Gasolina em Rondônia entre as mais caras do País Assinada ordem de serviço para construção do novo Fórum de Vilhena Após um ano de revolta social, Chile decide em plebiscito se muda sua Constituição Twitter Facebook instagram pinterest