RD POLÍTICA Transporte coletivo de Porto Velho passa por renovação, industrialização e uma Nova Porto Velho, abrir mão do fundo partidário é demagogia ou coerência? Publicada em 01/10/2020 às 15:01 Coletivo – A partir de hoje (1º) o transporte coletivo de Porto Velho passa por total reformulação. O Consórcio SIM, que deveria estar cumprindo contrato, abandonou o serviço há dias e a população, que já dependia de uma frota de veículos sucateada e insuficiente para atender o segmento ficou dependente dos taxistas e serviços de aplicativos, mais caros e fora da realidade do trabalhador comum, que depende do ônibus. A nova empresa (JTP), que deveria iniciar os trabalhos no próximo dia 17, antecipou para hoje, mesmo colocando, apenas 20 veículos novos, dotados de ares-condicionados, serviço de internet e outras melhorias visando o conforto e bem-estar do usuário. A frota está estimada em 143 ônibus, que deverá estar completa a partir do dia 17. O custo da passagem é de R$ 4,05. Demagogia? – A princípio a decisão da vereadora e presidente da Câmara Municipal de Ariquemes, Carla Redano (Patriota), que é candidata a prefeita nas eleições de novembro próximo, parece ser um ato demagógico, ao abrir mão do fundo partidário. O valor liberado pela Justiça Eleitoral para o seu partido, não deve ser elevado, mas isso não importa, e sim o gesto –positivo– de não utilizar recursos públicos, dinheiro do povo, para campanha eleitoral. Como Carla e o seu vice Sargento Gabriel, que é do mesmo partido, não estão coligados com nenhum outro, e no caso de eleitos terão liberdade suficiente, para montar um secretariado sem a necessidade de atender interesses de terceiros e voltado para os interesses da maioria da população de Ariquemes abrir mão do fundo é uma atitude digna, coerente, responsável e deveria ser seguida pelos demais candidatos. Industrialização – A elaboração de planos de governo pelos candidatos a prefeito, que a maioria nunca cumpre 30% é necessária na busca do voto. Vários candidatos, dos inúmeros que buscam se eleger prefeito de Porto Velho, parte deles já apresentaram planos de governo com destaque para a saúde, principalmente. Porto Velho, ainda, é depende do dinheiro público, seja federal, estadual ou municipal, o forte da sua economia. A capital tem um bem arrumado Parque Industrial, criado em governos anteriores (Roberto Sobrinho ou Mauro Nazif), que nunca funcionou devido à falta de apoio e de infraestrutura necessária, para poder atender a demanda a que se propôs. Industrialização II – Dificilmente Porto Velho terá condições de montar um parque industrial automotivo, por exemplo, mas agrícola sim. O Estado produz em quantidade e com qualidade soja, milho, algodão, café, cacau, inhame, peixe, gado dentre outros não menos importantes. Por que a capital não tem uma fábrica de óleo (soja, milho e algodão), por exemplo? Porto Velho tem a grande vantagem em ter um porto graneleiro no rio Madeira, com navegação garantida o ano todo, para Manaus, por exemplo, que tem população em torno de 2,3 milhões de habitantes. O mesmo porto é o canal de saída para o mar e a garantia de exportação com o frete a custo muito baixo em relação ao rodoviário. Urbanização – Outro problema sério de Porto Velho é mobilidade e saneamento básico. Desde a década de 90, quando por aqui aportamos cobramos dos nossos governantes municipais, na época o bom prefeito José Guedes, um dos fundadores do PSDB em nível nacional, quando ocupou o cargo de deputado federal e que estava no segundo mandato, a urbanização do outro lado do rio madeira. Na época a ponte, ainda, era um sonho. Por que não fazer da margem esquerda do Madeira uma cidade moderna, com tecnologia de ponta na saúde, educação, cultura, mobilidade, saneamento básico, iluminação pública, residenciais verticais e horizontais racionais? Ninguém apresentou um projeto desse nível, o que seria importante, antes que a região vire um favelão. Alguém tem que começar, por que não agora? A Nova Porto Velho ficará somente em um sonho? Respigo O editor e proprietário do site “O Que da Notícia”, de Ariquemes, o irreverente Aor Oliveira, traz na sua mais recente coluna a disputa de duas líderes comunitárias, que sempre apoiaram os clãs Amorim e Follador na política municipal. São candidatas a vereança duas das mulheres mais populares da política em Ariquemes: a Beth do Amorim e a Laudicéia, mas conhecida como Céia do pula-pula, cabo eleitoral dos Follador +++ Se depender de trabalho e popularidade certamente ambas estarão eleitas, e provavelmente entre as mais bem votadas do município devido a dedicação à ação política. Quem viver verá... +++ A disputa pelas 21 vagas a vereador em Porto Velho promete ser das mais concorridas. Um dos pretendentes, o Carlos do Lagoinha, do PDT, que tem amplo trânsito na Zona Leste, região de maior densidade populacional da capital está entre os nomes com boas chances de ocupar uma das cadeiras do parlamento mirim a partir de 2021 +++ Já no campo da cultura e arte o popularíssimo Carlinhos Maracanã, do Pros, vem com força total na busca de um espaço na câmara de vereadores de Porto Velho. Batalhador permanente no segmento cultural, Maracanã disse que está focado nas políticas públicas, inclusive priorizando a arte e a cultura, para se evitar a política de décadas do “pires na mão”, que não leva a nada, Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também Transporte coletivo de Porto Velho passa por renovação, industrialização e uma Nova Porto Velho, abrir mão do fundo partidário é demagogia ou coerência? Projeto de Edwilson Negreiros é aprovado pela Câmara e Rua Goianésia passa a ter o nome de líder comunitário Heline Braga e Vinícius Miguel destacam mulher na nominata, onde elas são maioria Em sessão extraordinária, deputados estaduais da ALE-RO votam vetos e projetos do Executivo Samuel Costa assume compromisso de criar financiamento para ambulantes no pós pandemia Twitter Facebook instagram pinterest