CHINA China admite aderir a pacto transpacífico abandonado por Trump Publicada em 20/11/2020 às 16:21 Esta parceria transpacífica global (CPTPP) constitui uma versão atualizada do pacto de comércio livre transpacífico (TPP), inicialmente apoiado pelo antigo Presidente dos EUA, Barack Obama, com o objetivo de contrariar o crescente aumento da influência da China na Ásia. Donald Trump retirou o seu país deste acordo em janeiro de 2017 ao denunciar os acordos multilaterais "desfavoráveis", mas 11 países acabaram por assinar uma nova versão deste pacto. Ao dirigir-se à reunião do Fórum económico Ásia-Pacífico (Apec), Xi Jinping declarou que os seus países membros deveriam "continuar a promover a cooperação económica regional e estabelecer em breve uma zona de comércio livre Ásia-Pacífico". A China "admitirá juntar-se plenamente" à CPTPP, assegurou, citado pelos media estatais chineses. Trump participou esta semana na cimeira virtual da Apec, organizada pela Malásia. O atual inquilino da Casa Branca, que continua a rejeitar a sua derrota nas eleições presidenciais norte-americanas, não participava desde 2017 numa reunião da Apec, no que foi entendido na Ásia como um sinal de desinteresse. As declarações de Xi Jinping surgem apenas alguns dias após a China e outros 14 países da Ásia e Pacífico terem assinado um acordo comercial promovido por Pequim destinado à formação de uma gigantesca zona de livre comércio. Segundo os analistas estas Parceria regional económica global (RCEP) constitui o acordo comercial mais importante do mundo em termos de produto interno bruto (PIB), e abrange mais de dois mil milhões de habitantes. Esta acordo, cujos membros representam 30% do PIB mundial e que exclui os Estados Unidos, foi considerado um importante sucesso para a China, num momento em que os EUA batem em retirada. Deborah Elms, especialista em comércio internacional sediada em Singapura, considerou que caso a China adira ao CPTPP, outros países poderão optar pela mesma decisão. "Se a declaração de interesses de Xi for concretizada nas próximas semanas ou meses, irá decerto suscitar muitas questões por parte dos atuais membros, de membros potenciais e de outros que não pensam de todo aderir ao CPTPP", assinalou, citada pela agência noticiosa AFP. Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal Leia Também China admite aderir a pacto transpacífico abandonado por Trump Em atendimento ao MP, Prefeitura promete adotar providências para conter ocupação irregular na região do Alagado Imposto de Renda: Receita abre consulta a lote residual de restituição nesta segunda Portugal prorroga estado de emergência contra a Covid-19 Geórgia vai certificar resultado da eleição até o fim do dia; Biden venceu recontagem Twitter Facebook instagram pinterest