SIMPI Coluna Simpi - Pronampe: não basta ampliar, o empresário precisa ter acesso ao crédito Publicada em 10/11/2020 às 15:07 Pronampe: não basta ampliar, o empresário precisa ter acesso ao crédito O Governo Federal anunciou a terceira fase do Pronampe no final do último mês. Um dos objetivos é oferecer apoio às micro e pequenas empresas, uma das categorias econômicas mais atingidas pela crise causada pela pandemia do novo coronavírus no país. No entanto, não basta ampliar o programa de crédito. É necessário que os empresários tenham acesso às linhas de crédito. Essa é a opinião do deputado federal e vice-presidente da Câmara e do Congresso Nacional, Marcos Pereira (Republicanos-SP). “O Banco Central precisa trabalhar junto aos bancos para que eles olhem para os micro, pequenos e médios empresários de uma forma diferenciada. Você não pode exigir as mesmas garantias para as micro, pequenas e médias empresas que se tem com as multinacionais, pois elas têm muito mais condições de garantir o crédito. O Banco Central precisa agir de uma maneira mais eficaz, pois o maior problema não é o recurso ser disponibilizado, mas sim ser liberado, chegar lá na ponta”, afirmou o parlamentar, em entrevista ao programa “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”. Assista:https://youtu.be/-DBQMg4wDaw E a pequena empresa na reforma tributária? Marcos Pereira também comentou sobre a reforma tributária e defendeu a sua aprovação. “A reforma tributária é uma das mais importantes e uma das que mais precisam ser feitas pelo Brasil. O sistema tributário brasileiro é um manicômio, uma confusão muito grande. E eu, o presidente da Câmara dos Deputados (Rodrigo Maia-DEM/RJ), todos nós estamos trabalhando para que todos os esforços sejam colocados para a aprovação ainda este ano. Obvio que se isso acontecer, será apenas na Câmara dos Deputados. Eu não vejo a possibilidade de aprovar na Câmara dos Deputados e no Senado Federal ainda este ano”, ponderou o parlamentar do Republicanos-SP. Já o com Simples Nacional... Outro tema abordado por Marcos Pereira foi a possibilidade da extinção do Simples Nacional, que já foi tratado inclusive pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. E para o deputado federal, no atual momento do país, esse assunto está descartado. “Obviamente que as propostas são debatidas, existem ideias e projetos com todos os vieses possíveis. O governo federal já falou em acabar com o Simples e recentemente vi uma entrevista em que o presidente da Câmara mencionou isso de forma breve. Mas hoje, analisando o Congresso Nacional e a forma como o debate está sendo colocado, eu não vejo muito espaço para que seja aprovado a extinção do Simples. Nós temos uma frente parlamentar em defesa das micro e pequenas empresas que é muito atuante. Então eu vejo muito pouco espaço para essa possibilidade”, explicou. Governo permite o reparcelamento dos débitos do Simples Nacional Desde o dia 3 (três) de novembro, as empresas podem reparcelar os débitos apurados pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional). A Instrução Normativa RFB nº 1.981, de 9 de outubro de 2020, excluiu o limite de 1 (um) pedido de parcelamento por ano. Desta forma, o contribuinte poderá reparcelar sua dívida quantas vezes quiser. A possibilidade visa estimular a regularização tributária dos contribuintes e, consequentemente, evitar ações de cobrança da Receita Federal que podem ocasionar a exclusão do Simples Nacional. As condições para o reparcelamento é o pagamento da primeira parcela nos percentuais abaixo: I - 10% (dez por cento) do total dos débitos consolidados; ou II - 20% (vinte por cento) do total dos débitos consolidados, caso haja débito com histórico de reparcelamento anterior. O pedido de reparcelamento deverá ser feito exclusivamente por meio do site da Receita Federal na Internet, no endereço gov.br/receitafederal, , acessando o Portal e-CAC ou Portal do Simples Nacional. Para mais informações sobre o reparcelamento, acesse o Manual de Parcelamento do Simples Nacional, disponível no Portal do Simples Nacional, no menu “Manuais”. O fisco complica a vida de seu melhor parceiro Em conversa com o especialista José da empresa explica como financiamos os estado: “Em abril de 2017 eu participei do Congresso de Advogados Tributaristas em SP e um dos palestrantes era o professor Dominique Turpin, do Insead, uma das maiores escolas de negócios com sede na Suiça. Ele abordou a situação tributária e comentou que antes de pensar em reforma tributária os brasileiros precisam mudar o conceito de CONTRIBUINTE, que é consumidor final, seja PF ou PJ e não a empresa que vende. A empresa é um intermediário que trabalha de graça para o governo. Embute os tributos no preço, cobra do consumidor e recolhe ao fisco antes de receber do cliente. A empresa brasileira usa seu capital de giro para financiar o governo antecipando o recolhimento de tributos, sem a certeza se vai receber e ainda é chamada de contribuinte, enquanto que o verdadeiro CONTRIBUINTE não é fiscalizado. E o fisco erroneamente complica a vida desse intermediário na hora de recolher os tributos que cobrou do CONTRIBUINTE, portanto ,e na verdade, complica a vida de quem faz o serviço. Fonte: ASCOM Leia Também Coluna Simpi - Pronampe: não basta ampliar, o empresário precisa ter acesso ao crédito Pela primeira vez desde maio, Reino Unido regista mais de 500 mortes num dia Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia felicita Biden pela vitória Entenda os passos para que Biden seja declarado presidente dos EUA Pesquisa aponta medo de mulheres de serem vítimas de estupro Twitter Facebook instagram pinterest