ARTIGO Falsa imagem define eleição da capital – por Luciana Oliveira Publicada em 16/11/2020 às 13:58 POR LUCIANA OLIVEIRA Jauéra! Perdi mais uma. Quem quiser dispute na sobra o ranço com os eleitos, reeleitos e os que irão para o segundo turno. Tivesse apostado nos ‘filtros’ de discurso e imagem pra agradar o eleitorado, estaria eleita. Preferi fazer o extraordinário: mapear os votos conscientes da minha cidade. Ontem candidata, hoje jornalista que volta ao batente em paz com os votos que teve e em guerra com a realidade do eleitorado portovelhense. Tiveram muito mais votos que eu alguns espertalhões, demagogos, popularescos e de falsa moral e fé cristã. O segundo turno que se definirá no dia do meu aniversário não podia ser pior: Hildon Chaves ou Cristiane Lopes. Como escolher entre prefeito e vereadora que cumpriram muito mal seus mandatos? Ele propôs o que era ruim e ela deu voto favorável alegando não ter tido tempo pra ler. É o triunfo da insensatez que a tal maioria do eleitorado nos força à escolha. Meu voto será em branco, sem impureza, como a consciência que quero ter nos próximos quatro anos. Vou manifestar minha vontade de dizer não aos dois. Vinícius Miguel, o que mais investiu no discurso de renovação de postura e gestão, perdeu para a conservadorona que usa maquiagem pesada e pior, colou em Breno Mendes, o ‘sem comentários’ por apelar ridiculamente e falsamente às causas e sentimentos populares. Pra lá de bom, só Ramon. Ele teve quase 1500 votos à frente do raivoso bolsonarista Eyder Brasil. E a Câmara de Vereadores, o que dizer? Bom retorno aos que já fizeram vergonha por ação ou omissão! Bem-vindos os desconhecidos estranhamente eleitos e os vereadores de grupos, não da sociedade como um todo! Eles seguirão prestando contas só às suas bases eleitorais. O que devo chamar de desgraça é o encolhimento da representação feminina na Câmara. De quatro, caímos pra duas vereadoras. Uma delas é mais do mesmo por ter forte base eleitoral e não ampla e visível atuação legislativa. Foram milhares de milhares de votos de mulheres para homens. Triste demais. Não é fácil engolir os resultados das eleições, mas temos que aceitar o ‘vale tudo’ e o ‘vale a pena ver de novo’ por força das urnas, ainda que a democracia tenha a cara exageradamente maquiada da Cristiane Lopes. Aceitar sim. Me acomodar, jamais! Como guerreira, beradeira, portadora de emputecimento e esperançamento crônicos, vou bater a poeira e seguir na luta pelos que me deram e os que não me deram votos de confiança. Minha candidatura foi um ato de rebeldia, como pediu Pe. Júlio Lancellotti. E meus votos também. Vocês poderão ver alguns escolhidos neste domingo metidos em escândalos, omissões e maldades contra o povo. Serão muitos os culpados. Nenhum terá sido meu eleitor ou eleitora. Deixo a todos e todas uma mensagem do Pe. Júlio em referência a texto de Darci Ribeiro: “O meu lado será sempre com os pobres, os fracos e os pequenos, os povos originários, os índios, a comunidade LGBT, o povo da rua. Estou muito feliz, porque não estou do lado de quem venceu. Estamos do lado da luta, dos que vão continuar lutando. Porque é imperativo lutar pela vida, pela dignidade da vida”. Me rendo é nunca! Sigamos com a alegria da luta. Não me ofereci com imagem falsa. Fonte: Luciana Oliveira (Blog da Luciana) Leia Também Falsa imagem define eleição da capital – por Luciana Oliveira Opinião - Cristiane ou Hildon, um deles governará Porto Velho a partir de 2021 Japonês estabelece derrota direta ao clã Donadon batendo Rosani sem batalha judicial Isaú Fonseca impõe soberania sobre deputado Jhony Paixão e é eleito prefeito de Ji-Paraná Em Ouro Preto do Oeste, Alex Testoni volta à prefeitura após duelo acirrado Twitter Facebook instagram pinterest