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TECNOLOGIA

França ignora EUA e cria 'imposto digital' a gigantes de tecnologia

Publicada em 25/11/2020 às 14:36

A França aplicará um imposto sobre as grandes empresas do setor digital em 2020, confirmou seu Ministério da Economia nesta quarta-feira (25), apesar das ameaças dos Estados Unidos de sobretaxar produtos franceses no valor de US$ 1,3 bilhão.

"As empresas sujeitas a este imposto receberam uma notificação fiscal para os pagamentos de 2020", disse uma autoridade do Ministério, se referindo à tributação relativa aos gigantes de internet – Google, Amazon, Facebook e Apple.

Segundo o jornal britânico "Financial Times", Facebook e Amazon estão entre as empresas que receberam uma notificação nos últimos dias.

Com esta decisão, a França se expõe a sanções dos Estados Unidos, em meio à transição entre o presidente eleito Joe Biden e o presidente em final de mandato, Donald Trump.

Trump já havia decidido sobretaxar em 25% os vinhos franceses, em retaliação aos subsídios recebidos pelo fabricante europeu de aviões Airbus.

Em julho de 2019, o Parlamento francês aprovou um imposto de 3% sobre o volume de negócios dos gigantes digitais, fazendo da França uma pioneira na tributação de grandes grupos digitais.

Washington, que considera esse imposto discriminatório contra as empresas americanas, ameaçou a França com a aplicação de taxas alfandegárias de 100% sobre certos produtos franceses, como queijo, ou produtos de beleza.

Em janeiro deste ano, porém, os dois aliados acertaram uma trégua para dar às negociações lideradas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) uma chance de criar um imposto global sobre as multinacionais. Paris então congelou seus impostos, e Washington se absteve de impor sanções.

Essas negociações fracassaram em outubro, anulando a trégua.

"Havíamos suspendido a arrecadação do imposto até que as negociações da OCDE fossem concluídas. Essas negociações fracassaram, então, em dezembro próximo, vamos cobrar um imposto dos gigantes digitais", declarou o ministro francês da Economia, Bruno Le Maire, em meados de outubro.

Fonte: France Presse

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