POLÍTICA Nova Zelândia elege um dos parlamentos mais diversos do mundo Publicada em 17/11/2020 às 14:54 O Parlamento recém-eleito da Nova Zelândia já é um dos mais diversos do mundo, com quase a metade dos assentos ocupados por mulheres, e a maior bancada LGBTQI+ da história. Houve redução nos representantes maori, mas sua participação ainda é maior, em proporção, que a do resto da população. O Parlamento neozelandês está dividido assim: 120 assentos disponíveis 6 partidos majoritários 57 mulheres parlamentares 13 deputados são LGBTQI+ 25 representantes maori A Câmara dos Representantes foi redesenhada na mesma eleição que deu um segundo mandato à primeira-ministra, Jacinda Ardern, no mês passado. Arden, do Partido Trabalhista, desbancou com folga a opositora do Partido Nacional, Judith Collins, líder da frente conservadora. Na Nova Zelândia, para que haja um governo, os partidos precisam formar alianças parlamentares. O país faz parte da Comunidade Britânica, chamada de Commonwealth, e é uma monarquia constitucionalista que tem a rainha Elizabeth II da Inglaterra como soberana. Mulheres no Parlamento O número de mulheres eleitas neste ano é maior que o das eleições de 2017 – que já mostravam uma tendência bastante progressista para a Nova Zelândia. Até então, o Parlamento tinha 38% dos assentos femininos, agora esse o número saltou para 48%. Quase a metade do Parlamento neozelandês é formada por mulheres, elas comandam 57 dos 120 assentos disponíveis na casa. O Partido Trabalhista, o mesmo da primeira-ministra, domina nesse quesito: das 65 cadeiras conquistadas, 35 são das parlamentares. Já no Partido Nacional, que tem a segunda maior bancada no Parlamento, com 33 assentos, quase um terço é das vagas é de mulheres. Partidos menores, como o ACT, o Maori e o Verde têm, juntos, mais 12 mulheres eleitas na Câmara dos Representantes. Bancada LGBTQI+ Pelo menos 11% dos parlamentares neozelandeses se declararam membros da comunidade LGBTQI+. Essa é a maior proporção em qualquer legislativo do mundo. O Reino Unido, com a segunda maior participação, tem pouco mais de 8% dos seus representantes abertamente gay. O Partido Trabalhista sai na frente novamente, com 9 parlamentares LGBTQI+. Em seguida vem o Partido Verde com mais 4 representantes. Povos tradicionais Houve uma queda entre os representantes dos povos tradicionais da Nova Zelândia no Parlamento. Os maoris formam o mais populoso grupo indígena da Nova Zelândia. Segundo o governo, essa etnia chegou ao arquipélago há cerca de 1 mil anos, vindos da ilha polinésia de Hawaiki. Um em cada sete neozelandeses se define como maori, cujo idioma é reconhecido como um dos oficiais do país junto do inglês. No início do mês, a Nova Zelândia nomeou a parlamentar Nanaia Mahuta, de 50 anos, como ministra das Relações Exteriores. Ela foi a primeira mulher maori a ocupar o cargo de chanceler. Fonte: G1 Leia Também Nova Zelândia elege um dos parlamentos mais diversos do mundo Inscrições ainda abertas para o Seminário Técnico Online do Ibraop Governo liquida Companhia de Armazéns e Silos França diz que vacinação será gratuita e poderá começar em janeiro Previsões para a economia podem melhorar, diz presidente do BC Twitter Facebook instagram pinterest