JI-PARANÁ Para combater a dengue, Governo do Estado disponibiliza equipamentos aos municípios da região Publicada em 06/11/2020 às 09:32 O início do período chuvoso no Estado de Rondônia é um indicador para que os criadouros de larvas do mosquito Aedes aegypti, o transmissor de Dengue, Zika e Chikungunya, sejam eliminados o quanto antes. A aplicação do tradicional inseticida, mais conhecido como “fumacê”, é uma ferramenta usual na erradicação do mosquito transmissor. Tanto o inseticida quanto outros instrumentos aliados ao serviço de combate ao inseto já estão disponíveis pela 1ª Gerência Regional de Saúde (1ª GRS), de Ji-Paraná. “Até o momento nenhum representante dos 17 municípios da região solicitou a estrutura do Governo para combater o Aedes aegypti”, informa o gerente regional de saúde, Ivo da Silva, alertando sobre a importância de forte atuação no banimento das larvas antes do período mais crítico, que ocorre no início do ano. A estrutura do Governo é cedida aos municípios por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau). A solicitação deve ser requisitada pelos gestores municipais de saúde nas gerências regionais das cidades polos. Em Ji-Paraná, focos de dengue já foram identificados e bloqueados em três bairros: Jardim Presidencial, Jardim dos Migrantes e Primavera, tendo o primeiro bairro o registro de maior incidência de larvas. Os bairros Alto Alegre e JK, mais o distrito de Nova Londrina, receberão bloqueio ainda esta semana. Limpeza de calhas, quintais e eliminação de qualquer vasilha que acumule água são medidas eficazes para impedir o aumento do mosquito “Neste primeiro momento, o mais importante e eficaz combate ao mosquito é que as pessoas cuidem mais de suas residências evitando vasilhas que acumulem água, que são os criadouros. As limpezas dos quintais e das calhas que recolhem e escoam água de chuva são imprescindíveis”, sugere Ivo da Silva, fazendo um chamamento social à população. Enquanto as medidas de distanciamento social estão em vigor, as famílias devem ser incentivadas a trabalhar juntas em suas casas e ao redor delas para se livrar da água parada, reduzir e descartar resíduos sólidos capazes de se transformar em criadouros. “São medidas a serem tomadas como uma atividade familiar no combate à proliferação do mosquito transmissor das doenças”, reforça o gerente regional de saúde em Ji-Paraná. O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) é importante, porque permite descobrir como está a situação do município em uma semana, e, também, identificar quais os bairros mais críticos e quais focos são predominantes na área. Em Ji-Paraná, o LIRAa apresentou o resultado 0,7. “O nível é considerado baixo, porém nos alerta para redobrar os cuidados”, observa Ivo da Silva. Fonte: Paulo Sérgio/Secom Leia Também Para combater a dengue, Governo do Estado disponibiliza equipamentos aos municípios da região Premiação da 5ª edição do Concafé acontece nesta sexta-feira, 6, por meio de transmissão online Tragédia da barragem do Fundão em Mariana completa 5 anos “Medidas sanitárias no retorno às aulas” é tema de live da Agevisa para comunidade escolar Anatel completa 23 anos e destaca avanços nas telecomunicações Twitter Facebook instagram pinterest