VACINAÇÃO Rússia libera primeiro lote da vacina Sputnik V para vacinação em hospital Publicada em 30/11/2020 às 15:22 De acordo com hospital no sul de Moscou, população começou a ser vacinada ainda na semana passada. Resultados preliminares divulgados pelo governo do país apontam 95% de eficácia. A Rússia liberou o primeiro lote de vacinas da Sputinik V contra a Covid-19 para aplicação da população em um hospital na Zona Sul de Moscou, de acordo com anúncio feito nesta segunda-feira (30) divulgado pela agência Reuters. O Domodedovo Central City Hospital, local onde chegaram as primeiras doses, informou que os médicos residentes interessados em receber a vacina precisaram se registrar em um site do governo russo com antecedência e trazer um teste de Covid-19 com resultado negativo. As primeiras pessoas, de acordo com o comunicado, receberam a imunização ainda na semana passada. Na terça-feira (24), o governo do país anunciou que a Sputnik V tem 95% de eficácia após a segunda dose. Os resultados, no entanto, não foram publicados em revistas científicas e analisados por outros pesquisadores. A Rússia foi o primeiro país a registrar uma vacina contra a Covid-19 no mundo, em agosto. O anúncio gerou preocupação entre cientistas, entre outros motivos, por causa do anúncio dos testes de fase 3 e da vacinação em massa de forma simultânea. O governo russo também firmou uma parceria com o governo do Paraná para produção da Sputnik V em solo brasileiro. No mês passado, o fundo russo que financia o desenvolvimento da vacina anunciou que o Brasil poderia começar a produzi-la em dezembro. Concorrentes Nas últimas semanas, laboratórios como a Pfizer, a Moderna e a AstraZeneca, que desenvolve uma vacina em parceria com Oxford, divulgaram resultados iniciais de fase 3 sobre a taxa de eficácia de suas vacinas ainda em desenvolvimento. Nenhuma publicou, até agora, estudo científico com os dados. Os dados iniciais divulgados pelas empresas apontaram as seguintes taxas de eficácia para suas vacinas em desenvolvimento – os índices ainda podem mudar: Pfizer: 95% de eficácia Moderna: 94,5% de eficácia Oxford: 90% de eficácia A FDA, agência regulatória dos Estados Unidos equivalente à Anvisa no Brasil, já anunciou que qualquer vacina deve comprovar 50% de eficácia antes de ser liberada nos EUA. Fonte: G1 Leia Também Rússia libera primeiro lote da vacina Sputnik V para vacinação em hospital Brasil precisa levar o aumento de casos de Covid-19 a sério, alerta OMS Amazônia teve 11 mil km² de desmatamento entre agosto de 2019 e julho de 2020, aponta Inpe Biden escolhe Janet Yellen como secretária do Tesouro Homem é encontrado em alto mar agarrado ao casco de seu barco um dia após naufragar Twitter Facebook instagram pinterest