OFICIAIS DE JUSTIÇA TJ de Rondônia esclarece PLC 83 à Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa Publicada em 04/11/2020 às 10:56 O presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Paulo Kiyochi Mori e o corregedor-geral da Justiça, desembargador Valdeci Castellar Citon, acompanhados do juiz secretário-geral, Rinaldo Forti, e o juiz auxiliar da Corregedoria, Fabiano Pegoraro, estiveram na última terça-feira, 3, na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa de Rondônia, para prestar esclarecimentos sobre o Projeto de Lei Complementar 83. De autoria do Poder Judiciário, o PLC 83 prevê a possibilidade de algumas atividades dos oficiais de Justiça serem realizadas também pelos cartórios extrajudiciais. Durante a reunião da comissão, que foi acompanhada pela categoria, o presidente Paulo Mori destacou a importância do diálogo na construção de uma proposta viável. Ele citou que hoje a instituição conta com um déficit de pelo menos 95 oficiais de Justiça, e que, com o vencimento do último concurso, não há previsão de novas contratações. Para nomear 95 novos oficiais, o custo estimado é de 9,5 milhões de reais ao ano, inviável do ponto de visa orçamentário, segundo a administração.“Queremos que haja um acordo, para que possamos chegar a um denominador comum. Estamos abertos, buscando sempre o entendimento. É um projeto importante; em nenhum momento estamos querendo prejudicar ninguém", ressaltou o presidente do TJRO. O desembargador Paulo Kiyochi Mori disse que o Estado conta atualmente com cartórios em todos os municípios, inclusive em distritos, como em União Bandeirante. “São 110 serventias espalhadas pelo Estado todo. Se agregarmos esse trabalho de citação e de intimação é possível que haja interesse em abrir novos cartórios em outras localidades, levando serviços importantes àquela população. A carreira dos oficiais não será alterada. Eles seguirão cumprindo os mandados mais complexos. Somente os mandados que por lei federal podem ser cumpridos pelo correio é que estão sendo passados para os cartórios.", explicou. O Corregedor Geral também esclareceu ao Deputado Crispin que os delegatários dos serviços extrajudiciais não são obrigados a se conveniarem, mas uma vez conveniados, devem cumprir mandados fáceis e difíceis. Portanto, ainda que num determinado distrito não haja serventia, a localidade será atendida pela mais próxima. Tanto o Deputado Crispin como Aélcio da TV, membros da CCJ, lembraram que a comissão avalia constitucionalidade das matérias e que os demais assuntos são temas que devem ser discutidos em outras comissões ou no plenário. O presidente da comissão, deputado Adelino Follador, também defendeu que haja um acordo. "Jamais queremos que isso prejudique ninguém. Agradecemos aos parlamentares e ao Tribunal de Justiça por virem dar esses esclarecimentos. No dia 17 vamos ouvir a OAB aqui nesta Comissão". Participaram da reunião os deputados Ismael Crispin, Adelino Folador, Anderson Pereira, Jair Montes, Aélcio da TV, Cirone Deiró, Edson Martins e Marcelo Cruz. Fonte: TJ-RO Leia Também TJ de Rondônia esclarece PLC 83 à Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa Marcos Rocha faz entrega de veículos, armamentos e coletes balísticos doados às forças policiais de Rondônia Deputado Anderson solicita prestação de gastos efetuados pela Prefeitura de Porto Velho com COVID19 Deputado Alex Redano destaca início dos trabalhos da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa Laerte Gomes solicita ao Corpo de Bombeiros prazo para igrejas se adequarem às normas regulamentadoras Twitter Facebook instagram pinterest