As urnas auditadas neste domingo foram sorteadas ontem em público com a presença da imprensa, Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério Público em eventos promovidos nos estados.
A Justiça Eleitoral faz a auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas para verificar as condições normais de uso, antigamente o procedimento era chamado de “votação paralela”. Os TRE também promovem auditoria de verificação da autenticidade e da integridade dos sistemas instalados nas urnas eletrônicas.
Como explica nota da Justiça Eleitoral, “na auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas, uma eleição é simulada com cédulas previamente preenchidas, e realizada nas urnas preparadas para a eleição.”
A votação paralela, gravada em vídeo, serve para demonstrar a todos eleitores que “o voto digitado é o voto computado, de forma simples e visual.”
No caso da auditoria de verificação da autenticidade e integridade dos sistemas, o propósito é verificar se os programas instalados nas urnas eletrônicas das seções sorteadas possuem as assinaturas digitais dos sistemas lacrados pela Justiça Eleitoral. A verificação ocorre na seção eleitoral, onde é emitido documento, chamado de “zerézima”, que comprova que não há nenhum voto dentro da urna antes do início da votação.
Qualquer cidadão pode acompanhar os procedimentos de auditoria de fiscalização da Justiça Eleitoral. Qualquer irregularidade pode ser denunciada diretamente. Saiba mais aqui.