RD POLÍTICA Vitória de Carla Redano é o destaque das eleições 2020, organização confusa na Escola José Otino em Porto Velho, sem adversários João Júnior se reelege fácil em Jaru Publicada em 16/11/2020 às 14:50 Ariquemes – As eleições mais emblemáticas do Estado ocorreram em Ariquemes, onde três dos quatro candidatos (Gilvan Ramos-MDB) não conseguiu o registro da candidatura) promoveram uma disputa das mais concorridas e venceu a vereadora e presidente do legislativo municipal, Carla Redano (Patriota), que foi preterida como candidata a vice do segundo colocado, Tiziu Jidalías (Cidadania), mesmo com a chapa sendo aprovada em convenção partidária. Carla somou 31,94% dos votos válidos (13.345), contra 31,53% (13.172), uma diferença de 173 votos num colégio eleitoral em torno de 66 mil eleitores. Descartada de vice por Tiziu, segundo ele, atendendo a uma “premonição de Deus”, Carla optou pela disputa da prefeitura e demonstrou sua identificação com o eleitorado e foi eleita para a sucessão do prefeito Thiago Flores (PRB), que a apoiou na campanha. Lição – A eleição de Carla Redano demonstrou, mais uma vez, que na política não se pode jogar com a sorte. É necessário muito trabalho, organização e disposição para enfrentar o eleitorado. A vitória da vereadora demonstra que a família é organizada politicamente. Carla, a exemplo do marido, o deputado estadual e que assumirá a presidência da Assembleia Legislativa (Ale), a partir de fevereiro do próximo ano, um exímio articulador demonstrou competência e habilidade. Que o trabalho político do jovem casal Redano em Ariquemes, seja um alerta para quem pretende, ou está militando na política: erro numa campanha não tem conserto, no máximo um ajuste, mas geralmente é um tiro no pé, como ocorreu com Tiziu, Ganhou Ariquemes, com a eleição de Carla e com a posse na presidência da Ale do marido Alex em fevereiro. Desorganização – As pessoas com idade superior a 60 anos e com horário especial, não exclusivo, para votar (7h às 10h) nas eleições de domingo (15) tiveram muitas dificuldades para exercer seu ato cívico na Escola José Otino de Freitas, em Porto Velho. É que a divisão de votantes não estava por seção, como em anos anterior, mas sim por nomes. Exemplo: de “A” a “E”, na sala com determinado número e assim sucessivamente. Ocorreu que não houve nenhum comunicado da Justiça Eleitoral sobre isso. O colunista, que não é nenhum desinformado demorou cerca de 25 minutos para conseguir votar, devido à dificuldade para encontrar sua seção eleitoral. Se a mudança facilitou mesários prejudicou diretamente o eleitor. Mudança desnecessária e carente de mais e melhores informações ao eleitor com a devida antecedência. A abstenção, que já se previa baixa certamente aumentou e isso contribuiu, porque muita gente foi embora... Folgados – Boa parte dos eleitores de Porto Velho deixou para votar no período da tarde. Por volta das 16h30 era possível notar uma movimentação muito grande na área central da cidade e também nos principais bairros, às imediações dos locais de votações. As ruas e avenidas com movimento intenso como se fosse um dia de semana normal de trabalho na capital. Isso demonstra que o brasileiro continua folgado e deixando, como ocorre em todo ano eleitoral, para votar na última hora, mesmo numa situação adversa como a deste ano, quando o mundo enfrenta uma pandemia que provocou e continua provocando mudanças radicais em todos os segmentos, além de o agravante de matar pessoas e em Rondônia a situação não é diferente. Jaru – Uma eleição, que tinha tudo para ser das mais equilibradas acabou caindo no colo do prefeito de Jaru, João Gonçalves Júnior (PSDB), que somou 68,24% (19.357 votos). Seu adversário de maior peso político, o ex-deputado estadual e ex-prefeito, Amauri dos Muletas (PTB) não conseguiu registrar sua candidatura, mas somou 30,35% (8.610), ou seja, seu nome estava na urna, mas não regularizado. O empresário da área de comunicação (TV Cidade), Sebastião Santana (PRTB), que poderia ser a grande revelação na política local teve uma votação pífia, de 1,40% (398 votos). O último vereador da lista dos eleitos no município, por exemplo, Professora Damiana (PSB) obteve 345 votos. É importante destacar, que Santana concorreu sem a chapa de candidatos a vereador, por opção, e não se coligou a nenhum partido. Respigo Poucos problemas com compra de votos, boca de urna e transporte ilegal de eleitores em Porto Velho nas eleições municipais (prefeito, vice e vereador) do último domingo (15). Isso demonstra que a cada ano o eleitor vai se acostumando à realidade da informação, que hoje, graças à internet é direta e inibe as pessoas a tentar burlar a Lei Eleitoral no assédio aos eleitores +++ Rondônia tem 52 municípios e em 51 deles já foram eleitos prefeitos e vereadores. Somente a capital, Porto Velho, não elegeu o seu prefeito, porque depende da eleição em segundo turno no próximo dia 29 +++ Já foram eleitas seis prefeitas: Carla Redano (Patriota) de Ariquemes, Lisete Marth (PV) de Cerejeiras, Doutora Sheila (DEM) de Chupinguaia, Raissa Bento (MDB) de Guajará-Mirim, Valéria Garcia (PP) de Pimenteiras do Oeste e professora Poliana Gasgui (Pros) de Vale do Paraíso. Como em Porto Velho a vereadora Cristiane Lopes (PP) disputa o segundo turno com o prefeito Hildon Chaves (PSDB), que tenta a reeleição, Rondônia poderá eleger sete prefeitas nos 52 municípios do Estado. Fonte: Waldir Costa / Rondoniadinamica Leia Também Vitória de Carla Redano é o destaque das eleições 2020, organização confusa na Escola José Otino em Porto Velho, sem adversários João Júnior se reelege fácil em Jaru Falsa imagem define eleição da capital – por Luciana Oliveira Opinião - Cristiane ou Hildon, um deles governará Porto Velho a partir de 2021 Japonês estabelece derrota direta ao clã Donadon batendo Rosani sem batalha judicial Isaú Fonseca impõe soberania sobre deputado Jhony Paixão e é eleito prefeito de Ji-Paraná Twitter Facebook instagram pinterest