EDITORIAL Cabeças da política regional já pensam em 2022: alguém terá potencial para desbancar o atual governador de Rondônia? Publicada em 05/12/2020 às 09:55 Porto Velho, RO – As urnas haviam acabado de denunciar o vencedor do pleito deste ano no segundo turno: Hildon Chaves, do PSDB, que se consagrou novamente o prefeito da Capital, desta feita sobrepujando a candidatura da jovem vereadora Cristiane Lopes, do Progressistas. Poucas horas depois, os grupos de WhatsApp e as discussões mais ferrenhas no Facebook já desbocavam no futuro: 2022. Daqui a dois anos, o Brasil decidirá mais uma vez sobre a Presidência da República; governos nos 27 estados mais Distrito Federal; composições das assembleias legislativas; membros do Senado, além de deputados estaduais e federais. Será uma disputa mais encorpada, muito visada, e até talvez tão ou mais pluralíssima do que fora a contenda eletiva em Porto Velho com sua histórica quinzena postulatória. Entretanto, o assento mais cobiçado, quer queira, quer não, é, de antemão, o ocupado pelo Coronel Marcos Rocha, sem partido, na sede administrativa do Estado, o Palácio Rio Madeira. Rocha teve um ano relativamente tranquilo em 2019; no seguinte, como todos os outros gestores do País e mundo afora, teve a obrigação de lidar com todas as consequências advindas do Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2), isto, claro, incluindo impactos econômicos de ordem negativa. À época em que o militar terminou alçado ao Poder, tanto ele quanto Jair Bolsonaro, também sem partido e atual mandatário do Planalto, não detinham o status de vidraça: a dupla era pedrada o tempo todo. Rocha aproveitou a onda nacional que varria tudo do Oiapoque ao Chuí e surfou de maneira correta. Agora, com personalidade própria, óbvio, enfrentará questionamentos de todos os cantos pelos anos que passou na condição de gestor público. E se a COVID-19 foi tema de discussão nas eleições municipais, certamente regressará à mesa central nos debates subsequentes, especialmente porquanto as ações dos Estados têm impacto mais significativo em termos sanitários. O chefe do Executivo estadual poderá enfrentar nomes como Vinícius Miguel (Cidadania), Léo Moraes (Podemos), Jaqueline Cassol (Progressistas), Marcos Rogério (DEM), Mariana Carvalho (PSDB) ou o também tucano Hildon Chaves. Todos esses arquétipos têm fome de poder, de ascensão, de ocupação. Uma eleição termina, imediatamente começa a ser pensar na próxima. E o maior interessado é sempre quem está do lado da situação. Além dessas pessoas citadas, há tentas outras que podem entrar no embate eleitoral a fim de defenestrar o coronel de suas funções. Se ele quiser ficar por mais quatro anos, deverá pensar em como representar seu governo da melhor maneira possível nos confrontos retóricos daqui até a data de votação. Fonte: Rondoniadinamica Leia Também Cabeças da política regional já pensam em 2022: alguém terá potencial para desbancar o atual governador de Rondônia? Laerte Gomes confirma empenho de R$ 100 mil para atender Casa Família Rosetta Liberação de recursos para o DER teve apoio da deputada Cássia Muleta Em meio ao crescimento dos casos de Coronavírus, servidores dançam ao som do ‘‘Meme do Caixão’’ para derrubar Máximo Abusos na venda de equipamentos e insumos de combate ao coronavírus, capital sem ornamentação natalina, Porto Velho conseguirá manter o comando do governo do Estado? Twitter Facebook instagram pinterest