PORTO VELHO Conselho revalida Plano Municipal de Saneamento Básico que segue para aprovação do prefeito Hildon Chaves Publicada em 22/12/2020 às 14:26 Após a realização da audiência pública, na semana passada, promovida pela Secretaria Municipal de Integração (Semi), com a participação da população, por meio de envio de questionamentos e sugestões, inscrições, visualizações e compartilhamentos mais uma etapa da construção do Plano Municipal de Saneamento Básico de Porto Velho (PMSB) foi concluída. O Conselho Municipal de Saúde revalidou o plano que segue agora para aprovação do prefeito Hildon Chaves, que enviará à Câmara de Vereadores como anexo do projeto da Lei de Saneamento. Aprovado pelos parlamentares municipais, então volta para sanção do prefeito e se tornará assim a primeira política pública voltada ao saneamento da capital. Para o prefeito, Hildon Chaves, o trabalho será ainda mais intenso a partir de agora. “Vamos nos dedicar com afinco daqui por diante, para concretizar os caminhos apontados por este PMSB para entregar à população do nosso município todas as possibilidades neste Plano desenhadas. O maior trabalho começa agora”, disse ele. Já o secretário Álvaro Mendonça agradeceu a parceira do IBAM, que associado aos membros do Grupo de Trabalho Técnico, proporcionou, de acordo com ele, “o reforço necessário, para que fosse concluído este mapa, que guiará em direção a um futuro melhor”. A construção do PMSB iniciou ainda em 2019 e foi oficializada em janeiro deste ano, com a assinatura do contrato com o Ibam. A partir daí, foram realizadas reuniões nas mais diversas localidades de Porto Velho, disponibilizados questionários impressos e online a moradores, servidores públicos, comunidades indígenas, lideranças comunitárias, obtendo contribuições do setor produtivo, conselhos municipais, faculdades e setor público. “Importante lembrar da participação da população e o controle social em todo o processo de formulação do Plano, desde a concepção do mesmo”, destacou. A falta de saneamento básico na capital se estende por décadas, segundo Álvaro Mendonça, como um problema aparentemente insolúvel ou que, até então, tinha sido entregue em mãos inaptas para a execução do trabalho. “A responsabilidade é do município, mas foi relegada ao Estado que destinou à Caerd a missão e que não cumpriu as metas estabelecidas no contrato firmado há mais de 15 anos. Porto Velho encontra-se hoje na última colocação entre todas as capitais em relação a esse setor. E isso se reflete negativamente em muitos aspectos da nossa vida cotidiana", comentou. Ainda de acordo com o secretário a população de Porto Velho sofre os males de um saneamento básico ineficiente, um esgotamento que praticamente não existe, na disposição de água tratada que só atende 30% de uma capital com mais de 500 mil habitantes. "Sem contar os distritos que não tem nada praticamente, e que nos afeta no dia- a -dia no período das chuvas que são tão intensas, e que nos causam muitos dissabores, por conta da drenagem pluvial urbana que é ineficiente. Caminhamos deficitariamente no que diz respeito à gestão dos resíduos sólidos, mas queremos e vamos mudar essa realidade”, destacou. Fonte: Comdecom PMPV Leia Também Primeiras doses da vacina AstraZeneca estarão disponíveis em fevereiro Conselho revalida Plano Municipal de Saneamento Básico que segue para aprovação do prefeito Vendas do Tesouro Direto voltam a superar resgates após cinco meses Escolas estaduais recebem novos equipamentos e materiais eletrônicos em Espigão do Oeste Satélite Amazonia 1 é embarcado para a Índia Twitter Facebook instagram pinterest