☰
✕
  • Editorias
    • Política
    • Artigos & Colunas
    • Geral
    • Polícia
    • Interior
    • Brasil
    • Mundo
    • Esporte
    • Entretenimento
  • Últimas Notícias
  • Twitter
  • Facebook
  • instagram
  • pinterest
  • Capa
  • Fale Conosco
  • Privacidade
ECONOMIA

Inflação de famílias de renda mais baixa sobe 1%, diz Ipea

Publicada em 11/12/2020 às 11:47

A inflação para as famílias de renda mais baixa, que são as com rendimento familiar mensal menor do que R$ 1.650,50, teve alta de 1% em novembro. Em outubro, tinha sido 0,98%. É o que mostra o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda para o mês, divulgado hoje (11), no Rio de Janeiro, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). 

Segundo a pesquisa, a única faixa de renda que registrou desaceleração inflacionária foi a das famílias de renda mais alta. Para elas, que têm rendimento domiciliar superior a R$ 16.509,66, a variação de preços caiu de 0,82% em outubro para 0,63% em novembro.

Desde março deste ano o comportamento dos preços dos alimentos no domicílio provoca pressão na inflação das classes mais pobres. O grupo alimentos e bebidas foi responsável, sozinho, por 75% da inflação nessa classe de renda em novembro. Os destaques foram os aumentos no arroz (6,3%), batata (29,7%), frango (5,2%), óleo de soja (9,2%) e carnes (6,5%).

Já no grupo transportes, a alta foi causada pelos reajustes dos transportes por aplicativo (7,7%), gasolina (1,6%) e etanol (9,2%), que impactaram, principalmente, as famílias mais ricas.

Acumulado

No acumulado do ano, a inflação das famílias de renda alta (1,68%) foi bem menor que a registrada pelas famílias de menor poder aquisitivo (4,56%). A pesquisa apontou também que, nos 11 primeiros meses de 2020, as famílias de maior poder aquisitivo foram beneficiadas com a desaceleração nos preços dos serviços, enquanto a alta nos alimentos permaneceu impactando o custo de vida dos mais pobres. 

“Neste ano, o cenário inflacionário combinou forte aceleração de preços de alimentos com uma alta desaceleração da inflação de serviços, o que explica o diferencial da inflação entre as faixas de renda mais baixa e mais alta”, indicou a análise do Ipea.

Entre janeiro e novembro, a cesta de consumo dos mais pobres teve altas que mais pesam no cálculo, como o arroz (69,5%), feijão (40,8%), leite (25%), óleo de soja (94,1%), carnes (13,9%) e frango (14%). 

Ao contrário, os itens de maior peso para as famílias com renda mais alta tiveram deflação, a exemplo da passagem aérea (-35,3%), do transporte por aplicativo (-16,8%), da gasolina (-1,7%) e das despesas com recreação (-1,1%).

De acordo com o Ipea, na comparação com novembro de 2019, a taxa de inflação da renda muito baixa aumentou 85%, enquanto que para o grupo de renda alta a alta foi menos acentuada (48%). A inflação das famílias mais pobres passou de 0,54% para 1,0%, enquanto as famílias mais ricas registraram uma pressão inflacionária de 0,43% para 0,63%. 

Conforme a pesquisa, no acumulado em 12 meses, entre dezembro de 2019 e novembro de 2020, houve aumento na inflação de todos os segmentos, mas a taxa de inflação da faixa de renda mais baixa (5,8%) “mantém sua trajetória de aceleração em ritmo superior àquela apontada na classe de renda mais alta (2,7%)”.

Fonte: Agência Brasil

Leia Também

Bolsonaro participa de batismo e lançamento de submarino, no Rio

Instituto Vitória dos Animais irá realizar um bazar beneficente, colabore com esta causa

O “efeito Orloff”: com o agora apressado Hildon Chaves a CAERD poderá ser a “ENERGISA amanhã”

Unicef: pobreza infantil vai se manter elevada durante cinco anos

“O ato de avaliar no ensino escolar” é tema de live da Seduc para educadores de Vilhena

  • Twitter
  • Facebook
  • instagram
  • pinterest
  • Capa
  • Fala Conosco
  • Privacidade
© Rondônia Dinâmica, 2020