MEDIDAS RESTRITIVAS Londres decide fechar comércio mesmo após início da vacinação Publicada em 16/12/2020 às 15:46 Hotéis, restaurantes e locais de entretenimento voltaram a fechar as portas em Londres nesta quarta-feira (16), apenas duas semanas depois que a Inglaterra saiu do segundo confinamento. Houve uma disparada dos contágios do coronavírus. Quase 140 mil pessoas no Reino Unido foram vacinadas contra a Covid-19 na primeira semana de imunização com a vacina da Pfizer e da BioNTech, disse Nadhim Zahawi , o ministro responsável pela campanha de vacinação. Dessas, 108 mil foram na Inglaterra. Cada pessoa receberá duas doses da vacina. Fechamento em Londres A cidade de Londres e áreas do sudeste da Inglaterra entraram no nível máximo de alerta contra a Covid-19 nesta quarta-feira, mas regiões do norte da Inglaterra já estavam nessas condições. Mutação do coronavírus: o que se sabe sobre a nova variante anunciada pelo Reino Unido Isso implica o fechamento de hotéis, bares e restaurantes - que só podem vender comida para retirada -, locais culturais, como cinemas, teatros e museus e locais de lazer, como as pistas de boliche. O governo recomenda o trabalho remoto para quem tiver condições e que as pessoas evitem os deslocamentos não essenciais. As medidas incluem ainda a limitação dos contatos sociais: está proibido encontrar pessoas com quem você não convive em locais fechados e os contatos em áreas a céu aberto, como parques e praias, não podem superar seis pessoas, incluindo as crianças. Lojas, salões de beleza e academias podem permanecer abertas, assim como as escolas. Dois distritos da capital, Greenwich e Islington, administrados pela oposição trabalhista, optaram por fechar os centros de ensino, o que provocou um conflito com o governo do primeiro-ministro conservador Boris Johnson. A Inglaterra saiu em 2 de dezembro de quatro semanas de confinamento, o segundo após o que vigorou entre março e junho, e o país entrou em um sistema reforçado de restrições locais. Na capital, restaurantes e teatros retomaram as atividades, com a esperança de que o movimento frenético das semanas anteriores ao Natal permitisse recuperar parte da receita perdida desde o início da pandemia em março. O anúncio obrigou os restaurantes a cancelar todas as reservas para as próximas semanas. Pedidos de produtos repassados aos fornecedores agora correm o risco de estragar. "Sei que é uma notícia difícil e que para os negócios afetados será um revés considerável", afirmou na segunda-feira o ministro da Saúde, Matt Hancock, ao anunciar a medida, que classificou de "absolutamente essencial", pois o número de infectados dobra a cada sete dias em algumas áreas do sudeste da Inglaterra. Fonte: G1 Leia Também Londres decide fechar comércio mesmo após início da vacinação Prefeitura de Porto Velho recebe obras da Estrada de Ferro da Santo Antônio Agência do Chile aprova vacina da Pfizer; falta aval do presidente Portaria do CNJ regulamenta uso de inteligência artificial no Judiciário Fiocruz dá orientações para diminuir riscos nas festas de fim de ano Twitter Facebook instagram pinterest