DESCOBERTA HISTÓRICA Novo antepassado do tiranossauro rex é descoberto no Brasil Publicada em 02/12/2020 às 14:53 O paleontólogo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Rodrigo Temp Müller apresentou uma nova espécie de um antepassado do tiranossauro rex e do velociraptor, descoberto no Sítio Niemeyer, em Agudo, na Região Central do Rio Grande Sul. O Erythrovenator jacuiensis viveu há 230 milhões de anos, no período triássico, durante a ascensão da era dos dinossauros, segundo pesquisador, que atua no Laboratório de Paleontologia no Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia, da UFSM. Um fragmento ósseo fossilizado de uma perna do animal foi descoberto em 2017, e o estudo sobre ele, apresentado recentemente no Journal of South American Earth Sciences. É o quarto dinossauro descoberto em Agudo. A pesquisa e a reconstituição do animal mostram que ele era menor do que os parentes mais famosos: teria cerca de 2 metros de comprimento e pesaria em torno de 9 kg. "Entretanto, apesar do tamanho pequeno, ele provavelmente foi um predador ágil, uma vez que o fêmur preserva estruturas de inserção muscular bastante desenvolvidas", explica o Müller. 'Caçador vermelho do Jacuí' O animal recebeu o nome de Erythrovenator jacuiensis que significa “caçador vermelho do Rio Jacuí. É uma referência à coloração avermelhada do fóssil e ao rio próximo a localidade onde ele foi descoberto. Pertencente da linhagem dos terópodes, ele seria um dos mais antigos representantes do grupo já descobertos. O pesquisador salienta que os animais dessa linhagem ainda são raros. Além disso, vêm de uma camada fossilífera nova, já que outros animais descobertos nela eram desconhecidos. "Alguns destes animais correspondem a parentes dos mamíferos. Desta maneira, é possível que o Erythrovenator jacuiensis tenha caçado alguns dos precursores dos mamíferos". Fonte: G1 Leia Também Novo antepassado do tiranossauro rex é descoberto no Brasil Comissão da ONU aprova retirar a maconha de lista de drogas consideradas mais perigosas Chile registra novo terremoto na região do deserto do Atacama ONU: 2020 poderá ser o segundo ano mais quente da história Serviços avançam e comércio recua na participação no PIB desde 1947 Twitter Facebook instagram pinterest