OPINIÃO O triste 2020, que se vai e a esperança pelo 2021, que chega Publicada em 26/12/2020 às 10:26 2020 está chegando ao final e certamente não deixará saudades. Tivemos um ano atípico com o coronavírus derrubando qualquer planejamento seja político, econômico, familiar ou social. O Natal passou como um dia comum, sem o glamour de anos passados. A troca de presentes, o amigo secreto no trabalho, em casa, nada. A reunião de toda a família para tradicional ceia ficou na lembrança de anos anteriores. A pandemia provocada pelo coronavírus deixou a população em sobressalto, convivendo com o medo diariamente, sem saber como poderia –e poderá– ser o amanhã. Muitas famílias estão sem entes queridos, que todos os anos participavam da festa de Natal e este ano, estão ausentes, porque o covid-19 os levou precocemente. Na próxima semana estaremos entrando em novo ano, com a esperança, muito mais que em anos anteriores, de dias melhores. Nunca das últimas décadas a passagem de ano será tão nostálgica, triste como a da próxima sexta-feira (1º). As pessoas devem se conscientizar, que estamos enfrentando momento dos mais delicados das últimas décadas, no que se refere a possibilidade de vida. Ninguém está imune a contrair o vírus, que na maioria dos casos é letal. As eleições deste ano, que deveriam ser adiadas e coincidir com as gerais de 2022 teimosamente ocorreu em novembro. Adiaram de outubro para novembro! A pandemia estava sendo controlada, até então, mas a irresponsabilidade de boa parte da população e das nossas autoridades (políticas, judiciais, policiais, comerciais, etc.) teimaram em realizar eleições este ano, assim como o Carnaval, que ajudou a disseminar o vírus, que matou e continua matando muita gente. A pandemia permanece, assim como a carência da vacina, que já existe, mas que não chegou ao Brasil. É necessário que a população se conscientize, que é fundamental tomar todos os cuidados necessários para se evitar a contaminação. É uma questão de luta pela vida. A vacina está chegando, por isso os cuidados devem ser redobrados, pois nas últimas semanas cresceram de forma preocupante os números de contaminações e óbitos no país. Se desde março estamos conseguindo controlar, mesmo com ações estúpidas de pessoas não menos estúpidas, que abusam de um vírus, que já demonstrou que em certos casos é letal e de nada adianta dinheiro, bons hospitais e ótimos médicos e enfermeiros. Porque não se cuidar mais um, dois meses? A esperança é de um Ano Novo com a pandemia controlada e a chegada da “santa” vacina, que poderá aliviar a tensão existente de forma permanente entre as pessoas responsáveis, apesar de um elevado número de irresponsáveis, infelizmente, para que possamos enfrentar a nova realidade, que será a convivência com o covid-19, que deverá controlado com a vacina, mas que teremos que conviver com ele. Máscara, álcool em gel, mãos limpas, distanciamento são regras fundamentais na luta contra o coronavírus, assim como o isolamento de idosos e de quem tem doenças crônicas. Evite aglomerações e se puder, trabalhe em casa. Que o Ano Novo traga a responsabilidade, que muitos não têm e a esperança que a maioria da população tem e acima de tudo saúde a todos. Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também Rondônia possui seis redes de frio com alta capacidade para receber as vacinas contra Covid-19 Mostra de cinema promove conscientização ambiental com a exibição de 20 filmes Confiança da indústria sobe em dezembro e atinge maior patamar desde 2010, diz FGV Jornalista é condenada a 4 anos na China por cobrir a pandemia em Wuhan VITÓRIA DA MOBILIZAÇÃO: Regulamentação do FUNDEB é sancionada sem vetos Twitter Facebook instagram pinterest