RD POLÍTICA Presidência da câmara de Ariquemes divide dois grupos, Solidariedade tem nomes expressivos ao Senado e governo, prefeitos eleitos e reeleitos “escondem” secretários e assessores Publicada em 15/12/2020 às 15:04 Ariquemes – Como sempre ocorre nas eleições para escolha das mesas diretoras das câmaras de vereadores a mobilização entre os “nobres pares” é intensa. É o que ocorre em vários municípios do Estado. Ontem (14) foi analisada aqui na coluna a situação de Cacoal, onde pelo menos três nomes buscam presidir o parlamento mirim a partir de janeiro do próximo ano. Hoje, aproveitando as dicas do muito bem informado radialista/jornalista e proprietário do site “O Que da Notícia”, de Ariquemes, Aor Oliveira, podemos afirmar que os vereadores eleitos e reeleitos do município estão divididos em dois grupos visando o comando da câmara, hoje presidida pela vereadora Carla Redano (Patriota), prefeita-eleita e que será empossada no próximo dia 1º, assim como os demais prefeitos e vereadores. O acordo já teria definido Renato Padeiro (Solidariedade), presidente para o primeiro biênio e Chico Pinheiro (MDB) para o segundo. Mas há controvérsias... Divisão – A presidência do legislativo municipal formado por treze vereadores é disputada por dois grupos, sendo um deles com sete vereadores, um a mais que o outro e que já teria até definido os presidentes para os dois biênios: Renato Padeiro (Solidariedade), para o primeiro e Chico Pinheiro (MDB) para o segundo tendo com parceiros Loro da Sucam (PSDB), Ricardo Medeiros (Republicanos), Natan Lima (PTB), Pastor Tiago Viola (DEM) e Jorge Camelô (Pros). O grupo de oposição é formado pelos vereadores Rodrigo Saulino (PTB), Rosa da Saúde (Solidariedade), Rafael é o Fera (DEM), Rafaela Batista (DEM), Simone Macedo Pinheiro (PSL) e Lano Matias (Republicanos), mas como não tem maioria, luta para reverter pelo menos um nome e garantir a presidência, mesmo que seja para negociar cargos na Mesa Diretora. A prefeita-eleita Carla Redano, assiste a tudo, mas certamente deverá participar das negociações. Quem viver verá... Governo/Senado – O ex-governador Daniel Pereira, que preside o Solidariedade em Rondônia está entre os nomes em condições de disputar as eleições gerais (presidente da República, governadores e respectivos vices; uma das três vagas ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas) de 2022. Ele teve uma passagem positiva, quando assumiu o governo, após a renúncia do governador Confúcio Moura (MDB), em abril de 2018, que concorreu ao Senado e se elegeu. Daniel, que era vice assumiu e deu conta do recado. Nas eleições a prefeito de Porto Velho, em novembro último Daniel apostou como candidato o coronel Ronaldo Flores, que ficou em quinto lugar com 7,62% dos votos bons, mesmo ele sendo um estreante. Certamente Pereira deverá concorrer ao governo, mas caso opte pelo Senado, o partido já tem em Ronaldo Flores um candidato com potencial de voto, seja para qualquer um dos dois cargos. Já tem um bom parceiro. Assessoria – Em passado recente a política era muito mais empolgante, envolvente. Após a definição dos eleitos uma das preocupações, era saber quais seriam os principais assessores do presidente da República, governadores e prefeitos. Tivemos eleições a prefeito, vice e vereador em novembro último, adiadas de outubro devido ao coronavírus e, por exemplo, estamos a pouco mais de duas semanas para as posses dos eleitos e reeleitos e pouco, ou quase nada se comenta, sobre quem serão os principais assessores dos prefeitos, pois eles serão fundamentais para a administração pública municipal nos próximos 4 anos. Assessoria II – Os prefeitos que se elegeram Hildon Chaves (PSDB), de Porto Velho e de Vilhena com Eduardo Japonês (PV), cidades importantes, pouco deverão mudar para o próximo mandato. Mas é grande a expectativa sobre quem estará assessorando prefeitos de municípios que foram destaques nas eleições de novembro último, como em Ji-Paraná, com Isaú Fonseca (MDB); Cacoal, Adailton Fúria (PSD); Ariquemes, Carla Redano (Patriota) criam expectativas. Mas nenhum deles, ainda, divulgou publicamente a relação dos principais secretários e assessores, que estarão ajudando na administração a partir de janeiro do próximo ano. Vamos arriscar um palpite: será que o presidente do MDB de Ji-Paraná, o jovem empresário Jônatas França, ocupará algum cargo de relevância na equipe de Isaú Fonseca? O tempo dirá... Respigo Amanhã (15) é o último dia para candidatos (eleitos ou não) apresentem a prestação de contas da campanha eleitoral ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A Justiça eleitoral tem até a próxima sexta-feira (18) para diplomar os eleitos nas eleições de novembro último +++ Ainda há muitos casos pendentes, inclusive de eleitos. Certamente terão dificuldades para a posse que ocorrerá no próximo dia 1º +++ na manhã do último domingo ocorreram três cortes, quase que seguidos de energia elétrica na região do Colégio Tiradentes, em Porto Velho. As primeiras ao amanhecer do dia foram rápidas, mas a terceira, por volta das 8h demorou em torno de 10 minutos para retornar +++ O governo do Estado se prepara para iniciar a imunização da população de Rondônia somente a partir de março do próximo ano. Isso significa que nos dois primeiros meses de 2021 a população do Estado terá que continuar convivendo com o fantasma da morte ao lado em razão do coronavírus. Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também Presidência da câmara de Ariquemes divide dois grupos, Solidariedade tem nomes expressivos ao Senado e governo, prefeitos eleitos e reeleitos “escondem” secretários e assessores Sesau de Rondônia nega pedidos de insumos dos municípios sob pena de colocar em risco a rede estadual de saúde ou até colapsá-la Projeto de Expedito Netto assegura oferta de conteúdos informativo e de lazer na EBC voltados ao idoso Deputados recebem mais informações sobre o PLC 80, modificando unidades e criando novas áreas de preservação Prefeito eleito de Ji-Paraná terá no seu primeiro ano um orçamento superior à R$300 milhões Twitter Facebook instagram pinterest