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CIÊNCIA

Radiotelescópio de Arecibo desaba após meses de deterioração

Publicada em 01/12/2020 às 14:44

O radiotelescópio gigante do Observatório de Arecibo, em Porto Rico, que desempenhou um papel fundamental nas descobertas astronômicas por mais de meio século, desabou completamente nesta terça-feira (1º). Uma plataforma de mais de 900 toneladas que abrigava o telescópio caiu no prato refletor, que ficava a cerca de 120 metros abaixo dela.

A Fundação Nacional de Ciência dos EUA já havia anunciado que o Observatório de Arecibo seria fechado. Em agosto, um cabo auxiliar quebrou e, no começo de novembro, um dos cabos principais rompeu.

O colapso surpreendeu muitos cientistas. “Soou como um estrondo”, disse Jonathan Friedman, que trabalhou por 26 anos como pesquisador associado sênior no observatório e ainda vive perto dele. “Eu estava gritando. Eu estava fora de controle. Não tenho palavras para expressar isso. É uma sensação muito profunda e terrível".

Friedman contou que subiu correndo uma pequena colina perto de sua casa e confirmou suas suspeitas: uma nuvem de poeira pairava no ar onde a estrutura ficava, destruindo as esperanças de alguns cientistas de que o telescópio pudesse ser consertado de alguma forma.

“É uma grande perda”, disse Carmen Pantoja, astrônoma e professora da Universidade de Porto Rico que usou o telescópio em seu doutorado. “Foi um capítulo da minha vida.”

57 anos de operação

O telescópio foi construído na década de 1960 com dinheiro do Departamento de Defesa. Ele suportou furacões, umidade tropical e uma série de terremotos recentes em seus 57 anos de operação.

O telescópio era usado para rastrear asteroides, conduzir pesquisas e determinar se um planeta é potencialmente habitável. Também serviu como campo de treinamento para alunos de pós-graduação e atraiu cerca de 90 mil visitantes por ano.

“O mundo sem observatório perde, mas Porto Rico perde ainda mais", disse Abel Méndez, professor de física e astrobiologia da Universidade de Porto Rico em Arecibo, que usou o telescópio para pesquisas.

Cerca de 250 cientistas em todo o mundo estavam usando o observatório quando ele foi fechado em agosto, incluindo Méndez, que estava estudando estrelas para detectar plantas habitáveis. “Estou tentando me recuperar. Ainda estou muito afetado, disse o professor de física.

Fonte: Associated Press

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