Opinião Fim do auxilio emergencial: um problema para ser resolvido por todos- Por; Leonardo Sobral Publicada em 25/01/2021 às 13:52 De acordo com dados do Portal da Transparência, cerca de 53,9 milhões de brasileiros devem ficar sem renda para sobreviver em meio à pandemia. Sabemos que grande parte destas pessoas tinha uma renda mínima e com muita dificuldade tocaram a vida, com a esperança de que tudo melhorasse. Mas uma grande maioria não tem para onde correr, e vão ter muitas dificuldades, pois a pandemia permanece. Agora, quais as consequências disso? De acordo com o presidente do SIMPI Rondônia, Leonardo Sobral, isso “trará a curto prazo a quebra da cadeia produtiva e o desabastecimento. Os Meis hoje são mais de 11 milhões no Brasil, e note a importância deste segmento para fazer a roda girar. Quando os produtos saem das fabricas e vão para o comercio e daí para o consumidor final, passam antes por vários processos de compras e vendas de vários insumos de vários produtos que vem de várias fabricas ou de vários produtores rurais, e com muitos comerciantes na ponta final. Forma-se neste processo uma grande engrenagem com vários dentes. Quando um dos fornecedores falha, ou por falta de insumo, ou por falta de crédito, ou por falta de energia, a cadeia de produção para. É como a pequena construtora quer fazer o telhado mas não ter telhas para comprar”, diz Leonardo. E ai que está o problema. Muitos Meis estavam neste programa, e fizeram parte de um programa que para o setor, foi feito de forma errada. O Banco Central e a Receita Federal tem dados do que todos produzem. E poderia fazer melhor, se ao invés de programas de financiamento como PRONAMPE que passa pelos bancos, o dinheiro fosse depositado direto nas contas das pequenas empresas, até porque os órgãos de fiscalização e controle sabem quem é quem neste jogo, completa. Assim o capital faria a engrenagem continuar funcionando, pois seria induzido a produção . Com o problema agravado, O SIMPI decidiu se mobilizar para ajudar esses empreendedores. Leonardo explica mais sobre isso. “A situação é terrível. Vemos de um lado um estado sem recursos, e de outro uma oposição política bastante selvagem. Não duvido nada de aproveitarem e colocarem os brasileiros de bem, mas com fome, a invadir casas e supermercados. Para isso os do setor produtivo que podem fazer algo, devem se organizar e ajudar o Brasil, ou se sacrificando e contratando mais pessoas, ou vendendo produtos com mais prazo para comercialização, ou se organizando em fundações para distribuição de alimentos para os Meis e seus funcionários. O Simpi já está organizando um grupo de 100 empresários para doarem cestas básicas, para contratação extra de pessoal ou de colocação de produtos a prazo, organização feita pelo Banco do Povo”, relata ele. Fonte: Leonardo Sobral Leia Também Fim do auxilio emergencial: um problema para ser resolvido por todos- Por; Leonardo Sobral Com atraso na entrega dos carnês, Prefeitura recomenda uso da internet e dos postos de atendimento para obtenção dos boletos para pagamento. “Aulão Seduc Rondônia” alcança mais de 17 mil visualizações em quatro dias de transmissão Com estoque crítico de sangue, Fhemeron convoca doadores em todo o Estado de Rondônia Parceria entre Estado e Município viabiliza estruturação do Hospital de Campanha em Cacoal Twitter Facebook instagram pinterest