Importância dos comitês para discutir ações contra o covid-19, R$ 1,6 bi do Basa para o agronegócio, MDB vai de Mosquini ou Confúcio ao governo em 2022?

 Comitê – A formação de um comitê integrado por membros da Secretaria Municipal de Saúde-Semusa, Corpo de Bombeiros Militar (CBM), Polícia Militar (PM) Associação Comercial e Industrial de Ji-Paraná (Acijip) e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) no município, para analisar, discutir e buscar meios e formas de melhor combater o avanço do coronavírus é da maior importância devido o avanço da pandemia, após as festas de final de ano. A discussão ampla é o melhor caminho para soluções práticas e eficientes na luta contra o covid-19, que continua contaminando e matando em grande número.  

Comitê II – Porto Velho também tem o seu comitê que foi muito importante no controle da pandemia em 2020, mas também é preciso que seja acionado novamente, para se evitar, assim como em Ji-Paraná e outros municípios o lockdown, que poderá ser inevitável. “Se nós unirmos com a sociedade civil organizada, prefeitura e demais segmentos da população com certeza vamos atingirmos nossas metas, para se evitar um lochdown”, disse o prefeito Isaú Fonseca (MDB). O exemplo de Ji-Paraná deve ser seguido pelos demais municípios onde a pandemia aumentou de forma preocupante nos últimos dias. De nada adianta prefeitos se manifestarem publicamente, que a situação está difícil, que não tem leitos de UTIs, que a vacina não chegou. É preciso ações como a mobilização de comitês e buscar soluções conjuntas, práticas e enérgicas para poder amenizar a situação. Discursos alarmantes não levam a nada a não ser fomentar o pânico.  

Basa – Informação das mais importantes na coluna semanal do colega-jornalista José Luiz Alves, “Campo e Lavoura”, publicada semanalmente aqui no RONDONIA DINÂMICA. Segundo o decano José Luiz, o superintendente do Banco da Amazônia-Basa, Diego Campos, a instituição disponibilizou R$ 1,6 bilhão para o agronegócio em Rondônia com prioridade para a agricultura familiar. Diego, segundo Zé Luiz, garantiu que não faltarão recursos financeiros para o agronegócio no Estado, inclusive com a possibilidade, se necessário for, de o remanejamento de recursos de outras regiões para a agricultura familiar, praticada em larga escala em Rondônia e uma das forças da economia regional. 

MDB – O deputado federal e presidente do diretório regional do MDB, deputado federal Lúcio Mosquini, há tempo busca uma candidatura ao governo de Rondônia. Em 2014 na convenção do partido Mosquini foi escolhido como vice de Confúcio Moura, numa chapa “puro sangue”. Na época o senador e presidente do PDT, senador Acir Gurgacz, parceiro do PMDB (na época) bateu o pé e o hoje presidente do diretório regional do Solidariedade e superintendente do Sebrae-RO, Daniel Pereira foi indicado para vice, do senador, Confúcio, eleito em 2018. Até as eleições municipais (prefeito, vice e vereador) de novembro último, Mosquini era o nome mais comentado no MDB para disputar a sucessão do governador Marcos Rocha (Sem partido), mas hoje já não é unanimidade.  

MDB II – Quem acompanhou as eleições municipais pode constatar o trabalho hercúleo de Mosquini visitando a maioria dos municípios pedindo votos para os candidatos do MDB, a prefeito, vice e vereador. Não há dúvida, que a meta do combativo deputado é concorrer ao governo do Estado no próximo ano. Ocorre que cresce a cada dia a mobilização nos bastidores do partido em favor de uma candidatura do senador Confúcio Moura, que já governou o Estado em dois mandatos seguidos, para concorrer na sucessão estadual de 2022. Como Confúcio joga pesado e nem sempre cumpre o que promete certamente a pretensão de Mosquini está em xeque e dependerá de muitos ajustes e negociações. Inclusive a participação do ex-senador Valdir Raupp, não está descartada, pois sempre foi liderança das mais expressivas do partido. Hoje Raupp está silencioso, quieto, mas não está “morto”, politicamente. Quem viver verá...  

Respigo  

Quem tem frequentado o Porto Velho Shopping desde o início da semana pode constatar que a movimentação de pessoas é baixa. Em parte, devido ao controle rígido de circulação de clientes e também pela situação financeira do pós-festas de Natal e Ano Novo, que deixou a população com os bolsos vazios +++ Correta a posição do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) sobre as comemorações do Carnaval deste ano na capital. “Não celebraremos o Carnaval em Porto Velho este ano, ao invés disso, valorizaremos a vida””, disse ele, oportunamente na sua conta no Faceboock esta semana +++ Por que somente as filiais dos Supermercados Gonçalves estão utilizando o aparelho para medir a temperatura dos clientes na entrada dos estabelecimentos? Os demais supermercados do gênero, que nunca têm funcionários contaminados, assim como o Gonçalves, que nunca fecharam as portas durante a pandemia, por que não medem a temperatura dos clientes? Aferir a temperatura das pessoas que adentram o supermercado é uma medida necessária e preventiva ou mais um marketing das empresas? Nossas autoridades poderiam se manifestar sobre a situação, que é prioridade, apenas para alguns, e passa a ser exceção e não regra.