PANDEMIA Itamaraty nega proibição para importação de vacinas da Índia Publicada em 05/01/2021 às 14:34 O Ministério das Relações Exteriores informou hoje (5) que não há qualquer tipo de proibição oficial do governo da Índia para exportação de doses da vacina contra o novo coronavírus produzidas por indústrias farmacêuticas daquele país. Segundo nota divulgada pelo Itamaraty, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, reuniu-se ontem (4), em Brasília, com o embaixador da Índia, para tratar do assunto. “As negociações entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Serum da Índia para a importação pelo Brasil de quantitativo inicial de doses de imunizantes contra a covid-19 encontram-se em estágio avançado, com provável data de entrega em meados de janeiro”, diz a nota, assinada pelo Itamaraty em conjunto com o Ministério da Saúde,. No dia 31 de dezembro de 2020, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação, em caráter excepcional, de 2 milhões de doses da vacina britânica da Oxford, produzida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz no Brasil). As doses importadas foram fabricadas na Índia. Em reunião com representantes da Fiocruz, a Anvisa disse que precisa de mais informações para que o uso emergencial da vacina no Brasil seja aprovado. Ontem (4), o chefe do Instituto Serum da Índia, Adar Poonawalla, chegou a dizer, por meio de nota, que as exportações estariam barradas pelo governo da Índia, até que parte da população local fosse imunizada. Na ocasião, a Fiocruz disse que o Itamaraty estava negociando a importação das doses da vacina com autoridades sanitárias da Índia. A afirmação sobre restrições à exportação da vacina foi desmentida por Poonawalla em nota, assinada em conjunto com o diretor do laboratório indiano Bharat Biotech, Krishna Ella. A empresa produz outra vacina contra a covid-19, a Covaxin. A empresa negocia a venda de 5 milhões de doses da vacina para a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC). Na nota, os representantes dos dois laboratórios destacaram a intenção conjunta de fornecer as vacinas para a Índia e “globalmente” e que as duas empresas mantêm as atividades de desenvolvimento das vacinas, conforme planejado. "Agora que duas vacinas receberam autorização de uso emergencial na Índia, o foco é na manufatura, fornecimento e distribuição, para que as populações que mais precisam recebam vacinas de alta qualidade, seguras e eficazes", diz o comunicado. Fonte: Agência Brasil Leia Também Itamaraty nega proibição para importação de vacinas da Índia Covid-19: regulação única de leitos deve começar dia 12 no Rio Covid-19: apoio do BNDES a empresas alcança R$ 154 bilhões em 2020 Deputado Alex Redano lamenta o falecimento do pioneiro de Ariquemes Nota de Pesar – Clay Milton Alves, Presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais Oficiais no Estado - SIMPORO Twitter Facebook instagram pinterest