RD POLÍTICA Prefeitos e vereadores devem buscar soluções conjuntas, após as festas de final de ano Porto Velho retoma a rotina, mesmo sendo maioria mulheres perdem espaços na política regional Publicada em 06/01/2021 às 14:35 Desafios – Os novos prefeitos que assumiram no primeiro dia do ano têm grandes desafios pela frente. Um deles o combate e controle do coronavírus, que desafia a ciência do planeta, porque continua contaminando e ceifando vidas. A vacina já chegou em alguns países, mas não com a eficiência esperada. Ainda há muito o que se fazer, pois a contaminação pelo vírus continua e o mundo está em constante alerta. Hoje a prioridade dos novos governantes, além das normais, como educação, estradas, saneamento básico, cultura e a economia estabilizada é com a saúde devido a pandemia. Em Rondônia, felizmente as prefeituras fecharam o ano pagando os salários dos servidores em dia, inclusive o 13º. A princípio temia-se que não seriam quitados em diversos municípios. Desafios II – A arrecadação caiu, não há perspectivas para a retomada e certamente teremos momentos difíceis pela frente. O equilíbrio administrativo/financeiro será fundamental para que consigam manter os municípios cumprindo seus compromissos com servidores, fornecedores e principalmente com a população. Uma sintonia entre prefeitos e vereadores será fundamental para o futuro dos municípios. A função fiscalizadora, além de elaborar leis, apresentar projetos, indicações e discutir e votar propostas do Poder Executivo terá vital importância para o futuro da administração pública. Nas últimas décadas, nunca a população ficou tão dependente, refém até, do Poder Público como neste período de pandemia. A coerência e a responsabilidade dos políticos, sejam prefeitos ou vereadores será o alicerce para os Estados e à Nação. O ano é novo, mas os problemas maiores. Desafios III – Porto Velho, como reelegeu Hildon Chaves (PSDB), que cumpriu um mandato eficiente, caso contrário não teria sido reeleito e os prefeitos de Vilhena, Eduardo Japonês (PV), e de Jaru, João Gonçalves Júnior (PSDB), que também se reelegeram terão menos dificuldades para administrar. Conseguiram cumprir os compromissos, mesmo com a pandemia e estão mais bem preparados para os novos desafios. Já Cacoal, Ariquemes e Ji-Paraná, três municípios de enorme importância política, social e econômica para Rondônia têm novos nomes na administração: Adailton Fúria (PSD), Carla Redano (Patriota) e Isaú Fonseca (MDB), respectivamente. Para eles o desafio é maior, a expectativa é enorme, mas todos são capacitados e têm o respaldo popular. Movimento – A pouca movimentação nas ruas e avenidas de Porto Velho desde a véspera de Natal terminou hoje (6) com a retomada da rotina de trabalho na maioria dos setores. Apenas a Assembleia Legislativa (Ale) e câmara de vereadores, que estão em recesso parlamentar, estão ativas apenas, com o essencial. A capital já apresenta considerável movimentação nas ruas e avenidas do centro e nos principais bairros das zonas Sul e Leste, onde existem empresas com enorme potencial comercial. O ritmo só não é maior, porque há preocupação com o coronavírus, que continua contaminando e matando pessoas pelo mundo. O covid-19 é um problema, ainda, de difícil solução, pois a esperada vacina não chegou para imunizar a população. Mulheres – Nas eleições de 2018 somente duas mulheres se elegeram à Assembleia Legislativa (Ale). Rosângela Donadon (PDT-Vilhena), foi reeleita e Cássia Muleta (Podemos-Jaru). Na atual Mesa Diretora, presidida por Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná), com mandato até o final deste mês, Rosângela é 1ª vice-presidente e Cássia a 2ª vice-presidente. Já a Mesa Diretora –presidida pelo deputado Alex Redano (PRB-Ariquemes)– que será empossada no próximo dia 1º para o biênio 2021/22, não há a presença feminina. Isso demonstra que a mulher, ainda, tem pouco espaço na política estadual, mas já teve participação muito maior no legislativo em legislaturas anteriores. Apesar de o eleitorado feminino ser superior ao masculino no Estado as mulheres, ainda, não se conscientizaram de maior participação na política... Respigo A opção da escolha de o coronel Ronaldo Flores, que foi candidato a prefeito de Porto Velho nas eleições de novembro último, pelo Solidariedade, pelo prefeito reeleito, Hildon Chaves (PSDB) indica que há uma composição entre os tucanos e o partido comandado pelo ex-governador, Daniel Pereira, no Estado. Flores assumiu a Secretaria Municipal de Trânsito-Semtran +++ Nos bastidores da política comenta-se que Hildon é nome em potencial para disputar a sucessão estadual em 2022. Daniel também está entre os prováveis candidatos a disputar as eleições e pode estar surgindo uma composição para as eleições do próximo ano +++ A Avenida Jorge Teixeira, em Porto Velho, no trecho entre o Trevo do Roque e a rotatória da Avenida Imigrantes, considerado BR 364, na sua pista central (das três em cada lado da avenida) está bastante esburacado. Seria oportuno, que o Dnit (o trecho é federal) providenciasse os reparos, pois como a maioria dos veículos que utiliza a pista central é carretas, bitrens e treminhões, os inúmeros –e crescentes– buracos devido ao período chuvoso favorecem aos acidentes. Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também Prefeitos e vereadores devem buscar soluções conjuntas, após as festas de final de ano Porto Velho retoma a rotina, mesmo sendo maioria mulheres perdem espaços na política Deputado Alex Redano acompanha Mariana Carvalho e Alan Queiroz em encontro com prefeita de Ariquemes Secretários do 2° mandato do prefeito Hildon Chaves são empossados em Porto Velho O terror democrático imposto pelo Coronavírus em Rondônia atinge municípios do interior com unidades superlotadas Seduc recebe indicação do deputado Anderson Pereira para militarizar escola em Espigão do Oeste Twitter Facebook instagram pinterest