SINJUR TJ de Rondônia quita demandas de licenças prêmio dos servidores, acumuladas ao longo de anos Publicada em 14/01/2021 às 10:56 Quando assumiu o cargo de presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, o desembargador Paulo Kiyochi Mori se deparou com um enorme passivo, relativo à falta de pagamento de licença prêmio em pecúnia, de servidores e magistrados, decorrente de processos administrativos ou judiciais, acumulados ao longo de anos. Realizando um planejamento responsável e economizando recursos do orçamento da instituição, Paulo Kiyochi vem quitando essa dívida antiga que tinha com os servidores, reconhecendo a alta produtividade deles durante a pandemia e pagando esse direito. Porém, nesta quarta feira (13), o empresário Salim Matar, por desconhecer a normativa e as questões que envolvem o judiciário rondoniense, criticou através de postagem em rede social, a ação do presidente do TJ, classificando, de forma equivocada e leviana, como “privilégio” a quitação dessas demandas. Diferentemente das críticas do desinformado empresário, não se trata de regalias, mas sim de eficiência e estratégia de trabalho para atender à grande demanda processual com o reduzido quadro de servidores, conforme destacou a juíza Euma Tourinho, presidente da Associação dos Magistrados do Estado. Para conhecimento de Salim Mattar e de toda a sociedade, a magistrada enfatiza ainda que o pagamento foi realizado, não ao “bel prazer” da autoridade máxima do judiciário de Rondônia, mas foi feito dentro de critérios balizados pela Lei e pela Instrução Normativa número 011/2016-PR. Já na opinião da presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário de Rondônia (Sinjur), Gislaine Caldeira, o reconhecimento desse direito dos servidores é uma antiga reivindicação do SINJUR e também foi às claras, calçado em procedimento próprio, com previsão no artigo 123, § 5ª, da LC 68/92 do Estado de Rondônia que preceitua a obrigação de indenizar o servidor que tenha licenças indeferidas, gozo, embora ressalve que, para isso, o empregador necessariamente deva possuir disponibilidade financeira para tal. Gislaine destaca que o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia vem enfrentando a saída de grande parte da força de trabalho, em decorrência de aposentadorias ou outros desligamentos de caráter pessoal, sem a possibilidade de reposição, mas que, ainda assim, a produtividade foi mantida em alta. Sobre o assunto, a presidente da Associação dos Magistrados, esclarece ainda, rebatendo as ilações de Salim Mattar, que eficácia, transparência, legalidade, impessoalidade e publicidade, são pilares balizadores da administração pública preceituados na Carta Magna Brasileira, em seu art. 37, e o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia cumpre esse desígnio com retidão e fidelidade a esses princípios. Para Euma Tourinho, a execução dessa demanda se deu graças à boa gestão financeira do TJ/RO, destacando que, apesar do quadro limitado de servidores, ano após ano, o Estado de Rondônia vem se destacando e ganhando inclusive prêmio do Conselho Nacional de Justiça – CNJ – que afere a celeridade do judiciário em apresentar respostas aos que dele acorrem, em busca de socorro nos balcões da Justiça Estadual. A juíza finaliza dizendo que “o Tribunal de Justiça de Rondônia vem fazendo seu dever de casa com elogiável eficiência e não se queda a análise fria dos que não se imbuem, ao criticar, em favor do bem de todos, e, sim, com o objetivo de deslustrar o trabalho dos que fazem da justiça sua profissão de fé”. Fonte: Assessoria/SINJUR Leia Também TJ de Rondônia quita demandas de licenças prêmio dos servidores, acumuladas ao longo de anos Justiça barra tentativa da Energisa prejudicar Sindicato com falsa alegação de "recuperação de consumo" Governador do Acre diz que Ponte do Madeira será inaugurada no início de março com presença de Bolsonaro Prefeitura da Estância Turística realiza abordagem social junto a moradores de rua Quinta edição do Festival de Música Portal da Amazônia vai contar com 10 atrações Twitter Facebook instagram pinterest