AGRONEGÓCIO Peixe de Rondônia surge como outra fonte de renda; Margem de lucro dos açougues é mínima; Rondônia Rural Show é adiada Publicada em 26/02/2021 às 09:00 Carne, soja, milho e peixe...! Incrustado as margens da BR 364, no município de Itapuã do Oeste, distante de Porto Velho 100 quilômetros, gerando 98 empregos diretos participando com mais de 2% na economia daquela comunidade adquirindo produtos, tambaqui, pirarucu e pintado de 50 produtores rurais, numa faixa de 200 quilômetros em torno do frigorífico de pescado “Rondo Fish” na tradução literal da palavra “peixe de Rondônia”, somado a carne, a soja, o milho peixe surge como outra fonte de renda importante para economia de do estado conforme frisou o governador Marcos Rocha. Com capacidade para beneficiar 30 toneladas de pescado/dia, o frigorífico vem operando com 80% de seu potencial comercializando a produção com estados do Centro-Oeste e Norte do País, exportando para Peru, de acordo com Plínio Augusto, sócio-diretor mais conhecido como Guto. Para ele, a piscicultura “é um bom negócio, neste trabalho integrado com a comunidade” assegurando que uma hectare de lâmina de água com tecnologia e manejos adequados rende mais que 30 hectares de pastos, com o produtor rural obtendo uma média de lucro em torno de 30%. Outro aspecto interessante neste tipo de produção que vem conquistando espaços significativos em Rondônia trata-se do melhoramento genético dos alevinos com ganho no tamanho da carcaça, no peso e na beleza do pescado no momento de aquisição pelo consumidor, que via de regras sempre exige um produto bem apresentado. Cumprindo todos os protocolos exigidos pela legislação comercial e ambiental, os peixes, são eviscerados, escamados acomodados em caixotes de plásticos com camadas de gelo e mantidos em baixas temperaturas, antes de ser embarcados em carretas frigoríficas até o destino final. Na verdade, é o peixe ajudando alavancar o agronegócio em Rondônia. Destaque nacional! Com a eleição do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), para presidência da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) este estado nos biênios de 2021/2023, com certeza ganhará destaque nacional, na área do agronegócio. O representante rondoniense conhece os gargalos que afligem os produtores rurais, tem flexibilidade política e trânsito nos meios ruralistas, bem como, sempre defendeu a regularização fundiária e preservação da BR 364 interligando Rondônia e região Norte com o restante do Brasil. Feijoada salgada...! Prevendo uma super safra de feijão no Rio Grande do Sul, onde mais de 96% das lavouras já foram colhidas, mesmo assim haverá uma queda significativa na produção em nível nacional, tendo em vista que no Paraná, mais de 50% das lavouras foram castigadas pelo excesso de chuvas. Com a saca do produto em alta sendo comercializada no Sul do País a R$ 260,00, além dos preços demais componentes aumentando nos supermercados, a feijoada nossa de cada final de semana se tornará mais salgada. Amacro Pelo telefone a superintendente SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia) Louise Caroline Campos, informa que os detalhes técnicos do projeto conhecido como Amacro, para o desenvolvimento sustentável nos estados do Amazonas, Acre e Rondônia, encontra-se em fase final e deve ser lançado em Porto Velho, na primeira quinzena de abril. Salientou que além dos governos dos três estados beneficiados pelo projeto, o vice-presidente Hamilton Mourão, também abraçou a idéia. Apertados...! O proprietário de uma grande empresa que comercializa carne em Porto Velho, que pediu para não ser identificado, sustenta que o mercado vem trabalhando no aperto e que os pecuaristas com arroba do boi gordo ao preço de R$ 270,00 estão ganhando muito dinheiro. Segundo ele, a margem de lucro dos açougues e estabelecimentos deste setor é mínima com queda no consumo, neste período de pandemia, além das despesas com impostos e energia elétrica. Quitando os salários dos funcionários, tudo termina no zero a zero. Adiada O Secretário de Agricultura (Seagri) Evandro Padovani, confirmou que a 9ª Rondônia Rural Show, por determinação do governador Marcos Rocha, será adiada possivelmente para o mês de setembro, ou talvez mais para o final do ano, dependendo do recuo da COVID-19. Para o Secretário a transferência do evento para data foi levada em consideração pela preservação da saúde do público visitante e dos empresários. Estratégico! O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) em Rondônia trabalha um plano estratégico para alavancar a piscicultura nos 52 municípios, gerando emprego e renda, aos pequenos e médios produtores rurais. De acordo com o superintendente da instituição no estado, Emerson Lira, o plano visa diversificar a produção fixando as famílias no campo, principalmente neste momento de pandemia. O SENAR desenvolve projetos em parceria com a Federação de Agricultura e Pecuária de Rondônia (FAPERON) e sindicatos rurais apresentando excelentes resultados. Até a próxima Como nasci pelado, careca e sem dentes, tudo que veio até agora é lucro. Vou em frente me defendendo do coronavirus, fugindo das aglomerações e usando máscaras. Boa leitura! Fonte: José Luiz Alves Leia Também Peixe de Rondônia surge como outra fonte de renda; Margem de lucro dos açougues é mínima; Rondônia Rural Show é adiada FDA autoriza conservação de vacina da Pfizer em temperatura mais alta PF apreende 154 kg de crack em caminhão que teria saído de Ponta Porã Clima econômico melhora no Brasil no primeiro trimestre, diz FGV Primeiro caso de covid-19 no Brasil completa um ano Twitter Facebook instagram pinterest