VACINAÇÃO China autoriza uso da vacina da Sinovac Publicada em 06/02/2021 às 09:50 A autorização vem após vários ensaios da vacina em países como Brasil e Turquia, embora "os resultados em termos de eficácia e segurança ainda não tenham sido confirmados", disse a Sinovac numa nota de imprensa. Segundo a empresa, o antígeno - vírus inativo - pode ser usado para vacinação "de pessoas a partir dos 18 anos para prevenir doenças causadas pelo coronavírus SARS-CoV-2" e deve ser aplicado em duas doses de 0,5 mililitros cada uma num intervalo de 14 a 28 dias. A aprovação condicional significa que a vacina agora pode ser dada ao público em geral, embora a pesquisa ainda esteja em curso. A empresa terá de apresentar dados de acompanhamento, bem como relatórios de quaisquer efeitos adversos após a vacina ser vendida no mercado. É a segunda vacina produzida localmente a receber aprovação condicional. Em dezembro, Pequim autorizou a vacina estatal da Sinopharm. Tanto a injeção da Coronavac quanto a injeção de Sinopharm são vacinas inativadas de duas doses, contando com a tecnologia tradicional que torna mais fácil o transporte e o armazenamento do que as vacinas da Pfizer, que requerem armazenamento extra frio o que pode fazer a diferença para os países em desenvolvimento com menos recursos. Na sexta-feira a empresa chinesa Sinovac apresentou os procedimentos da sua vacina Coronavac contra covid-19 perante a autoridade sanitárias do México. "Temos uma nova vacina no horizonte, da firma Sinovac, que se chama Coronavac", anunciou o subsecretário da Saúde e estratega do Governo mexicano para combater a pandemia, Hugo López-Gatell, precisando que o pedido já foi apresentado na Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris). No mesmo dia, o secretário dos Negócios Estrangeiros do México, Marcelo Ebrard, anunciou que a também chinesa CanSino vai pedir autorização para uso de emergência da vacina produzida pela empresa. A vacina da Sinovac foi sujeita a intenso escrutínio e recebeu críticas por falta de transparência tendo sido apontados diferentes dados de eficácia em diferentes países em todo o mundo. Enquanto os testes realizados na Turquia mostraram uma eficácia de 91,25%, os dados fornecidos pela Indonésia apontaram para 65,3%, e o Brasil baixou os dados de 50,4% uma semana após o anúncio de 78%. O ensaio no Brasil envolveu 12.396 voluntários e registou 253 infeções, disse a empresa em comunicado na sexta-feira. A fase 3 dos ensaios clínicos foi realizada no Brasil, Chile, Indonésia e Turquia, com um total de 25.000 voluntários. A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.285.334 mortos resultantes de mais de 104,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal Leia Também China autoriza uso da vacina da Sinovac Prefeitura abre abre processo seletivo para área de saúde com contratação imediata temporária Prefeitos João Gonçalves Júnior e Hildon Chaves compartilham experiências sobre administração pública SEEB-RO convoca trabalhadores bancários do conglomerado do banco Itaú Unibanco para participarem da Assembleia Extraordinária Anvisa destaca importância da adesão do Brasil ao acordo Covax Twitter Facebook instagram pinterest