Sindicato denuncia descaso do Bradesco por agência que funciona com ambiente insalubre para o ser humano

A agência Urbana do Bradesco, localizada ao lado do terminal rodoviário de Porto Velho, está funcionando sem sistema de climatização (ar condicionado) há mais 15 dias, com os funcionários sendo obrigados a atender a população num ambiente totalmente insalubre e desumano.

Em nova visita à agência, na manhã desta sexta-feira (26/2), o presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), José Pinheiro, e a secretária Geral Ivone Colombo, confirmaram que o ambiente inóspito para a saúde dos trabalhadores e das pessoas que ali adentram, como clientes e a população em geral que busca algum crédito financeiro no Bradesco, continua, sem qualquer solução satisfatória.

Os dirigentes sindicais se depararam, nesta manhã, com um cenário de agonia e sofrimento, em que os funcionários trabalham com a utilização de ventiladores (individuais) ou com um refrigerador portátil que apenas ventila e não promove a climatização necessária – e adequada – para a saúde humana.

O Sindicato repudia o descaso do banco, pois num cenário de caos na saúde pública, com unidades de saúde completamente tomadas pelo atendimento na pandemia do coronavírus, o ideal seria que a instituição financeira garantisse um ambiente de trabalho, no mínimo, confortável e seguro para a saúde dos trabalhadores e demais pessoas que ali transitam.

“E mesmo após muito diálogo com o regional do banco no Estado, até agora o problema não foi solucionado, e essas medidas paliativas implementadas pelo banco, em vez de ajudar (já que não refrigeram nada), podem até mesmo contribuir com a disseminação do vírus dentro da unidade com a utilização destes equipamentos emergenciais e inadequados para uma agência bancária”, destacou José Pinheiro, alertando que o Sindicato fará denúncia sobre este descaso do Bradesco para o Ministério Público do Trabalho (MPT) e, caso o problema não seja solucionado o mais rápido possível, vai impetrar ação na Justiça do Trabalho para que a agência permaneça fechada até que uma solução definitiva seja tomada.