IMUNIZANTE Alemanha suspende vacinação com a AstraZeneca Publicada em 15/03/2021 às 16:12 A Alemanha está suspendendo o uso da vacina contra a covid-19 do laboratório anglo-sueco AstraZeneca "como medida preventiva" após a notificação de efeitos colaterais, anunciou o Ministério da Saúde nesta segunda-feira. O Instituto Médico Paul-Ehrlich, que assessora o governo, "acredita que outros exames (são) necessários" após a formação de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas na Europa, afirmou um porta-voz do ministério, enquanto vários países já tomaram tal medida. Esta decisão ocorreu "após novas informações sobre trombose das veias cerebrais vinculadas à vacinação na Alemanha e Europa", de acordo com a mesma fonte. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) "decidirá se essas novas constatações (desses efeitos colaterais) vão repercutir na autorização da vacina", acrescentou o porta-voz. O ministro da Saúde alemão Jens Spahn fará um discurso para a população hoje à tarde. Há uma semana, vários países suspenderam a vacinação da AstraZeneca após constatarem sérios problemas sanguíneos em alguns vacinados. A Áustria foi o primeiro, suspendendo um lote de vacinas em 8 de março por causa da morte de uma enfermeira que recebeu uma dose da AstraZeneca. A mulher, de 49 anos, morreu por uma má coagulação sanguínea. Depois, outros países - entre eles a Itália - suspenderam alguns lotes isolados. Vários países escandinavos (Dinamarca, Noruega e Islândia) foram mais longe e suspenderam todas as vacinas da AstraZeneca, seguidos pela Holanda no domingo. A vacina da AstraZeneca é uma das três usadas na Alemanha, enquanto uma quarta - a da Johnson & Johnson - já recebeu a aprovação das autoridades europeias e será distribuída entre meados e final de abril, de acordo com o ministro da Saúde. Fonte: AFP Leia Também Alemanha suspende vacinação com a AstraZeneca Operação Arinna combate adulteração de combustível Projeto do governo visa remanejar recursos de operações de crédito Prefeitura de Porto Velho faz obras de infraestrutura em 15 bairros Variante britânica do coronavírus está associada a um risco de morte 61% maior, sugere estudo Twitter Facebook instagram pinterest