LONGEVIDADE Após 2 cânceres, 2 pandemias e 2 guerras mundiais, idosa carregará tocha olímpica Publicada em 05/03/2021 às 09:09 Kane Tanaka, a pessoa mais velha do mundo, é quase tão antiga quanto os Jogos Olímpicos da Era Moderna. Ela nasceu em 1903 no Japão, passou por duas pandemias globais (a da gripe espanhola e a do novo coronavírus) e pelas duas guerras mundiais, superou dois cânceres e agora vai carregar a tocha olímpica, o símbolo dos Jogos de Tóquio, em maio. Tanaka, que vive em um asilo em Fukuoka, completou 118 anos em 5 de janeiro, adora refrigerantes e ganhou de presente de aniversário, da sua família, um novo par de tênis para a cerimônia, segundo a CNN. Ela é considerada a pessoa viva mais velha do mundo pelo Guinness World Records, o livro dos recordes, desde 2019. A previsão é que Tanaka percorrerá parte dos 100 metros com a tocha olímpica em uma cadeira de rodas. Mas ela está determinada a dar os últimos passos a pé antes de passar o símbolo das olimpíadas ao próximo corredor. Seu neto Eiji disse à CNN que "é ótimo que ela tenha alcançado essa idade e ainda possa manter um estilo de vida ativo". "Queremos que outras pessoas vejam isso, se sintam inspiradas e não pensem que a idade é uma barreira". Tanaka se casou aos 19 anos, teve quatro filhos, cinco netos e oito bisnetos e trabalhou na loja de arroz da família até os 103. Ela é só sete anos mais nova que os Jogos Olímpicos modernos, que começaram em 1896. Quando a Olimpíada foi realizada pela última vez em Tóquio, em 1964, ela tinha 61 anos. Tanaka agora mora em uma casa de repouso e, segundo a CNN, geralmente acorda às 6 da manhã e gosta de jogar jogo de tabuleiro. Por causa da pandemia, sua família não pode visitá-la. Até hoje, os mais velhos a carregarem a tocha olímpica foram Aida Gemanque, do Brasil, que aos 106 anos levou a tocha nos Jogos do Rio de 2016, e o tenista de mesa Alexander Kaptarenko, que aos 101 anos correu com a tocha nos Jogos de Inverno de Sochi de 2014. A tocha olímpica Um dos símbolos do Jogos, a chama olímpica evoca a lenda de Prometeu, que teria roubado o fogo de Zeus para o entregar aos mortais e tem origem nos Jogos Olímpicos antigos. A tradição foi retomada na Olimpíada de 1928 e, nos Jogos de 1936, pela primeira vez a chama foi transportada em uma tocha, das ruínas do templo de Hera, em Olímpia, até ao Estádio Olímpico de Berlim. Fonte: G1 Leia Também Após 2 cânceres, 2 pandemias e 2 guerras mundiais, idosa carregará tocha olímpica GAEPE expede Nota Técnica para que municípios reforcem ações de busca ativa escolar para combate à evasão RJ: Garotinho tem pena aumentada e fica inelegível por oito anos Fiocruz detecta variantes do coronavírus em três regiões do país Nova Zelândia suspende alerta de tsunami e determina volta para casa Twitter Facebook instagram pinterest