SIMPI Coluna Simpi – Simples Nacional fica fora das mudanças da PEC Emergencial Publicada em 10/03/2021 às 08:50 Lei de Falência e Recuperação de Empresas, veja as novidades O presidente da República sancionou mudanças importantes na Lei de Falência e Recuperação de Empresas, de acordo com o economista Salvatore Milanese. Segundo ele, antes, em caso de recuperação judicial a dívida fiscal não podia ser negociada. Agora, é possível de duas formas: em 120 ou 84 parcelas mensais e consecutivas, com a possibilidade de redução do saldo devido em 30% neste último caso, se eventualmente tiver prejuízo fiscal registrado na contabilidade. Outro aspecto, de acordo com Milanese, é o incentivo aos financiadores, o que dá garantia de crédito para que a empresa possa ser de fato recuperada. “É um financiamento considerado prioritário, ou seja, receber antes dos demais credores. E, caso necessário, o juiz pode autorizar a constituição de garantias subordinadas, como hipotecas ou alienação fiduciária sobre ativo da empresa em crise, sem contestação”, esclarece. Além disso, o devedor declarado falido e que não tiver outros crimes, de ordem penal, por exemplo, pode ser reabilitado para os negócios depois dois anos da declaração de falência e da sua solução. Assista: https://youtu.be/ZIG8wOoXoCo Simples Nacional fica fora das mudanças da PEC Emergencial O tratamento tributário diferenciado concedido aos microempreendedores individuais (MEI) e às empresas de micro e pequeno porte, incluídas no Simples Nacional, não será afetado pelos possíveis cortes previstos pelo texto da PEC Emergencial, aprovado pelo Senado e que deverá ser apreciado pela Câmara dos Deputados na próxima semana. Apesar da proposta estabelecer que o governo federal poderá rever alguns benefícios fiscais e reduzi-los, o texto deixa explícito que os benefícios concedidos às empresas do Simples e o MEI estão de fora dessa possível revisão. O parágrafo 2º do artigo 4º da PEC faz ressalva que não haverá redução dos benefícios previstos no art. 146, da Constituição Federal, que determina o tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas, incluindo os MEI. Os incentivos tributários concedidos aos pequenos negócios permitiram que esse segmento fosse o maior responsável por manter o saldo positivo na geração de empregos no Brasil. No cálculo geral, as pequenas empresas foram as grandes responsáveis pelo saldo final de 142,7 mil empregos gerados no país durante o ano. Além disso, a figura jurídica do MEI virou uma importante opção para muitos empreendedores com número total já superando a casa de 11,3 milhões em todo o país. Será necessário novo cadastro para receber o auxílio emergencial? A PEC Emergencial que viabiliza os pagamentos do auxílio emergencial foi aprovada em 1º e 2º turno pelo Senado Federal, agora o texto segue encaminhado para votação na Câmara dos Deputados nesta semana. A expectativa segundo declarações do presidente da república, Jair Bolsonaro e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) é que sejam liberadas quatro parcelas, referentes aos meses de março e junho. Contudo, o governo federal reduzirá o número de beneficiários para este ano. De acordo com o Ministério da Cidadania, será realizado uma triagem na base de dados dos cidadãos que já estão cadastrados no programa, e não haverá necessidade de um novo cadastramento pois a nova rodada de pagamentos será destinada aos mesmos beneficiários cadastrados do ano passado, contudo, o governo criou uma nova ferramenta que cruzará os dados em diversos bancos de dados de cadastro para checar os beneficiários que realmente se enquadram nos critérios do programa. Vem aí o MEI Caminhoneiro O governo vai lançar o programa Microempreendedor Individual (MEI) Caminhoneiro que permitirá que tenham um faturamento anual de R$ 300 mil, apesar que o teto atual é de R$81 mil e o presidente Bolsonaro deu aval para essa iniciativa. A ideia é que os caminhoneiros paguem uma alíquota de 11% sobre o salário mínimo, e vão ter o CNPJ que os tornarão cidadãos contribuintes, com direito a emitir nota fiscal, ter auxilio saúde, aposentadoria e planos de saúde como empresa privada o que deixa os valores a pagar muito menores. o projeto que cria o Microempreendedor Individual (MEI) para os caminhoneiros autônomos já foi aprovado pelo Senado e está parado na Câmara desde dezembro de 2019 e a expectativa é que assim que os deputados terminem a apreciação da PEC Emergencial, que possibilitará o pagamento do novo auxílio emergencial, haja condições de que o texto seja votado. BNDES oferece R$ 21 mil mais cartão de crédito. Conheça proposta Quem é Microempreendedor Individual (MEI) pode contar com linha de empréstimo exclusiva oferecida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O chamado Microcrédito Empreendedor libera limite de até R$ 21 mil para microempreendedores com taxa de juros de até 4% ao mês. A medida tem como objetivo disponibilizar recursos que devem ser utilizados para o crescimento do negócio, como por exemplo, compra de novos equipamentos, investimento em capital de giro e matéria-prima. De acordo com o site do BNDES, podem contratar o serviço, pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades produtivas de pequeno porte. Além do microcrédito, o BNDES oferece também aos microempreendedores de pequeno porte a opção um cartão de crédito descomplicado que permite parcelamento em até 48 vezes com taxa de juros de 0,86%. Para pedir, os microempreendedores devem possuir uma conta corrente em algum dos seguintes bancos: Banco do Brasil; Caixa Econômica Federal; Itaú; Bradesco; Sicoob e Sicredi. A solicitação do cartão BNDES deve ser via internet e aqui no Simpi faz para você. Fonte: ASCOM Leia Também Coluna Simpi – Simples Nacional fica fora das mudanças da PEC Emergencial Governo quer ampliar produção nacional de fertilizantes Brasil terá 5G em 20 pontos do país neste ano, diz Fábio Faria Diretora da OMC pede ação para aumentar produção de vacinas Brasileiros lideraram pedidos para residir em Portugal em 2020 Twitter Facebook instagram pinterest