PANDEMIA Conselho Europeu e OMS defendem Tratado sobre Pandemias como "legado" Publicada em 30/03/2021 às 10:32 O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, defenderam hoje (30) um Tratado Internacional sobre Pandemias como "legado" que os líderes atuais têm o dever de deixar após a experiência da covid-19. Em entrevista conjunta e virtual, transmitida de Bruxelas e Genebra, Charles Michel, que lançou no ano passado a ideia do tratado, e Ghebreyesus fizeram a defesa desse pacto global, apontando-o como um "legado" que os líderes têm o dever de deixar às próximas gerações. Isso porque, afirmaram, "a próxima pandemia não é uma questão de "se", mas "quando"" e é preciso aprender com as lições da covid-19, que "expôs fraquezas e divisões", disse o presidente do Conselho Europeu. A entrevista de hoje foi antecedida da publicação de um texto, em órgãos de comunicação social de todo o mundo, que defende a proposta do tratado e de "uma arquitetura sanitária internacional mais robusta". O texto é assinado por Charles Michel, Ghebreyesus e mais 25 líderes mundiais. "O tempo de agir é agora. O mundo não pode esperar pelo fim desta pandemia para começar a preparar-se para a próxima. Não podemos permitir que as recordações desta pandemia se esvaneçam e voltemos à vida como antes. Não podemos fazer as coisas como fazíamos antes e esperar um resultado diferente", afirmou o diretor-geral da OMS, que pediu uma "ação robusta". De acordo com Ghebreyesus, o tratado internacional poderia ser baseado na constituição da OMS, incluindo princípios de saúde para todos e não discriminação, ideia partilhada por Charles Michel. Segundo o presidente do Conselho Europeu, a ideia fundamental é garantir, por meio do tratado, "uma abordagem global, para melhor prever, prevenir e responder a pandemias", especialmente com o reforço das capacidades globais e assegurando um acesso justo e universal a vacinas, medicamento e testes. "O que desejamos é que esse debate que se seguirá sobre o tratado internacional seja um projeto comum. E esperamos que o conjunto dos países se envolva nas discussões", afirmou Charles Michel, assegurando que, pelos contatos bilaterais que tem mantido, está seguro de que mais países, além daqueles que já subscreveram o texto, deverão associar-se à iniciativa. "É nossa responsabilidade, como líderes, garantir que a preparação para a pandemia e os sistemas de saúde estão prontos para o século 21. Deixemos um legado do qual todos possamos orgulhar-nos", disse. Em novembro de 2020, Charles Michel lançou a ideia de um Tratado Internacional sobre Pandemias, apoiada, já neste ano, pelo G7 bem como pelos 27 Estados-membros da UE, em um Conselho Europeu no fim de fevereiro. Fonte: Agência Brasil Leia Também Conselho Europeu e OMS defendem Tratado sobre Pandemias como "legado" Dede o início da pandemia, município contabiliza 9.767 casos confirmados da doença e 216 mortes Segurança Pública executa operações de fiscalização em Rondônia para reduzir sobrecarga na rede estadual de saúde Prefeitura de Porto Velho segue com vacinação da primeira dose em trabalhadores de saúde Cumprir decreto e fiscalizar eventuais aglomerações é dever do cidadão; Disque Denúncia é disponibilizado Twitter Facebook instagram pinterest