JI-PARANÁ Departamento de Vigilância em Saúde registra 8,5 de infestação do Aedes Aegypti no município Publicada em 11/03/2021 às 10:18 ‘Um momento de alerta’. Essa foi a colocação, feita ontem, pelo diretor do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Secretaria de Saúde (Semusa) de Ji-Paraná, Milton Rodrigues à reportagem do Diário da Amazônia sobre o Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (Lira), transmissor da Dengue. O último índice mostra 8,5%, o que significa próximo de nove moradias com infestação para cada 100 unidades pesquisadas. O diretor garantiu, que por ordem do prefeito, Isaú Fonseca, todas as medidas já estão sendo executadas para evitar um surto da doença. Todos os bairros Segundo Milton Rodrigues, o levantamento do Liraa foi realizado em todos os bairros, além dos distritos de Nova Londrina e Nova Colina, apontando uma incidência de 8,5%. “Infelizmente, estamos com um número bem acima de 1% estabelecido pelo Ministério da Saúde”, lamentou. No momento, os bairros com maior incidência de imóveis infestados são o União I (2º distrito), e o Santiago (1º distrito). Grau de gravidade Ele alertou que esse grau de infestação, significa que o município pode entrar em surto de Dengue a qualquer momento, por isso, a determinação é que todas as ações necessárias, sejam executadas o mais rápido possível. Ele lembrou que haverá um Mutirão de Limpeza e visita domiciliar com objetivo de baixar, consideravelmente, o número de mosquitos circulando na cidade. “Estamos nos aproximando do sinal vermelho que é constatado com a aproximação dos 10%. Nesse momento a situação da circulação do vírus, ainda é considerada baixa”, amenizou. Limpeza Milton Rodrigues pediu que os donos dos imóveis façam, o mais rápido possível, a retirada de todo o material que possa represar água. Essa ação elimina os criadouros do Aedes Aegypti, transmissor da Dengue e, logo se consegue baixar o índice de infestação, saindo do risco da transmissão da doença. “Os Agentes de Saúde Comunitários já estão nos bairros de maiores incidências para identificar os criadouros em potenciais que geralmente são fossas e calhas. Em copos descartáveis, encontra-se uma ou três larvas, já em fossas, esse número pode chegar a um milhão, e em calhas, 70”, afirmou. Na mira das ações, também estão os terrenos abandonados, sem manutenção, com muito lixo e objetos acumuladores de água. Fonte: DIÁRIO DA AMAZÔNIA Leia Também Departamento de Vigilância em Saúde registra 8,5 de infestação do Aedes Aegypti no município IBGE: previsão da safra 2021 é de 263,1 milhões de toneladas Justiça de Rondônia ordena ao Estado regularizar licenciamento de presídio no Cone Sul STF adia decisão sobre composição do conselho do meio ambiente Ministério Público e Polícia Civil deflagram Operação Rádio em São Miguel do Guaporé Twitter Facebook instagram pinterest