CRISE NA VENEZUELA EUA conversam com Guaidó e falam em aumentar 'pressão' sobre Maduro Publicada em 03/03/2021 às 14:35 O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, conversou na terça-feira (2) com Juan Guaidó, líder da oposição da Venezuela que os Estados Unidos reconhecem como presidente interino. O secretário de Estado dos EUA propôs trabalhar com os aliados para aumentar a "pressão multilateral" sobre o líder socialista Nicolás Maduro. "Blinken falou com o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó. Ele destacou a importância do retorno à democracia na Venezuela por meio de eleições livres e justas", diz um comunicado do porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, em referência à conversa por videoconferência. O secretário de Estado do governo de Joe Biden pediu "esforços para trabalhar com aliados com ideias semelhantes", como a União Europeia, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e iniciativas como o Grupo de Lima para "aumentar a pressão multilateral" por "uma transição democrática e pacífica " na Venezuela, acrescenta o documento. Maduro, cuja reeleição em 2018 é questionada pela Casa Branca e classificada como fraudulenta, chamou Biden para "um novo caminho" nas relações entre Caracas e Washington após o mandato do ex-presidente Donald Trump, no qual duras sanções foram impostas contra a Venezuela e sua petroleira estatal PDVSA para tentar tirar o governante chavista do poder. Diante da crise política e econômica na Venezuela, que levou mais de cinco milhões de pessoas a fugir do país, Blinken ofereceu a Guaidó "o apoio contínuo dos Estados Unidos", segundo o comunicado. Guaidó, segundo nota de seu gabinete, expressou a Blinken "compromisso" com os Estados Unidos e outros aliados de buscar soluções políticas e, ao mesmo tempo, aumentar "a ajuda humanitária significativa" aos venezuelanos. "Eles concordaram em trabalhar com a comunidade internacional para conseguir eleições presidenciais e parlamentares livres, justas e transparentes", acrescentou. Em 19 de janeiro, antes de assumir o cargo de Secretário de Estado, Blinken descreveu Maduro como um "ditador brutal" e anunciou que concordava em continuar reconhecendo Guaidó como autoridade legítima da Venezuela. Em 2019, a maioria dos parlamentares declarou que Maduro era um usurpador do poder por ter se eleito por meio de uma fraude. Nessa circunstância, o poder deveria ir para o próximo na linha de sucessão --o chefe do Parlamento, Juan Guaidó. Em dezembro passado, os principais partidos da oposição boicotaram as eleições, que qualificaram como uma farsa. O chavismo retomou o controle da Assembleia Nacional. Os Estados Unidos, juntamente com a União Europeia e vários países latino-americanos, não reconhecem o Congresso resultante dessa eleição. Fonte: G1 Leia Também EUA conversam com Guaidó e falam em aumentar 'pressão' sobre Maduro Transporte rodoviário tem novo piso mínimo de frete Saúde inicia nova remessa de 2,5 milhões doses da CoronaVac Senado vota proposta que cria liderança da bancada feminina na terça Prefeitura atualiza decreto com novas medidas restritivas para o combate da pandemia Twitter Facebook instagram pinterest