AGRONEGÓCIO Simon resgata a saga dos gaúchos...! ; Padovani fala em entrevista sobre a produção de peixe em Rondônia; Salatiel defende que o comércio deve continuar em atividade Publicada em 12/03/2021 às 09:30 Simon resgata a saga dos gaúchos...! Resgatando um dos grandes movimentos migratórios no Brasil na metade do século XX que transformaram a fisionomia econômica e social do País, o livro do senador Pedro Simon, “A Diáspora do Povo Gaúcho” revela que mais de 1,2 milhões de Rio Grandenses, hoje vivem e impulsiona o agronegócio, distantes de sua terra natal, algo em torno de 10% da população do estado sulino. O Rio Grande do Sul, de acordo com as pesquisas de Pedro Simon foi à unidade da federação que perdeu mais gente para outras regiões. Desde o início de 1930, os chamados gaúchos que levaram a cultura e tradição dos pampas, não são diferenciados daqueles que desbravaram o Oeste de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Silenciosamente, este foi o maior fenômeno migratório, sem violência e invasão de terras, onde migrantes só desejavam adquirir um pedaço de terra para produzir. As escrituras sagradas descrevem que outros povos migraram em longas caminhadas em busca da terra prometida, porém os grupos que partiram do Sul do País conquistaram os espaços vazios do Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Mato Grosso, Rondônia, Pará, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Bahia e Maranhão. A partir de 1990, esta migração alcançou o Piauí, chegando ao Paraguai, Bolívia e fronteira da Argentina. A produção da safra agrícola que em 1976 era de 47 milhões de toneladas, quando o Brasil ainda importava alimentos, com a participação dos migrantes explorando áreas até então desocupadas e desvalorizadas passou a grande exportador, chegando na atualidade aos 300 milhões de toneladas. Não há na história da humanidade um registro semelhante. É inquestionável de acordo com o livro de Pedro Simon que a presença dos gaúchos nas áreas que passaram ocupar, com suas tecnologias, sistemas de trabalho, conhecimento e suas culturas, de maneira simples provocara muitas transformações. Os Centros de Tradições Gaúchas (CTGs), o churrasco gordo no espeto, o arroz a carreteiro, o chimarrão as danças típicas, o cooperativismo se espalhara pelas regiões abrindo espaços para as colonizações progredir. Os gaúchos não esquecem o Rio Grande do Sul, mas preservam e amam a terra dadivosa que os recebeu. O estado de Mato Grosso oficializou a Semana Farroupilha, como data comemorativa dos gaúchos, que relembra a Guerra dos Farrapos (1835/1845), no mês de setembro, passando a fazer parte do calendário de festividades daquele estado. É bom lembrar que Mato Grosso se destaca com uma produção superior a 30 milhões de toneladas de soja por safra e outras de tantas de milho, algodão e girassol, com um rebanho bovino superior a 30 milhões de cabeças. Simon sustenta com números e detalhes, que embora o sucesso no agronegócio seja um elemento de orgulho nacional, o lado humano dessa jornada ainda é ignorado pelos historiadores, considerando que os pioneiros sulistas foram os bandeirantes do século XX. A obra “A Diáspora do Povo Gaúcho” descrita em 191 páginas relata um pedaço importante da história recente deste Brasil velho sem fronteiras, realizada pela sensibilidade de um homem público, Pedro Simon, que vivenciou de perto este processo de transformações. Mecenas...! Empolgado com a leitura da obra do senador, Pedro Simon, “A Diáspora do Povo Gaúcho”, o ex-governador, Daniel Pereira, incentivou o jornalista que produz esta coluna, a pesquisar e escrever um livro sobre os “Mecenas” de Rondônia. Mecenas na idade média foram pessoas que se deslocaram de suas regiões de origem, com trabalho e esforços conquistaram fortuna e respeito. A idéia de Daniel Pereira, descendente de migrantes é de que os pioneiros que desenvolvera Rondônia relatem suas histórias e sofrimento, por isso eles devem ser tratados como Mecenas, uma maneira de homenagem. A idéia é boa, assim que a pandemia passar será colocada em prática. O presidente vai conhecer...! Ao visitar Rondônia para inaugurar a ponte sobre o rio Madeira, o presidente Jair Bolsonaro vai conhecer a produção de soja, milho e bovinos, produzidos as margens da BR 364, entre Porto Velho e o distrito de Ponta do Abunã. Pela BR 364, a caravana presidencial acompanhada pelo governador Marcos Rocha e outras autoridades, também poderão constatar, o tamanho da buraqueira que atazana a vida dos produtores rurais, no trecho até as margens do rio Madeira, onde a ponte se encontra em fase final. O Nosso peixe! Recebi um telefonema do meu amigo, jornalista, Marcelo Ferreira, que apresenta na Rádio Nacional de Brasília, o programa “Brasil Rural” das 5:00 às 7:00, cobrindo todo território brasileiro e boa parte da América Latina, perguntando sobre a produção de peixe em Rondônia. Por ocasião do lançamento na Esplanada dos Ministérios no “Festival do Tambaqui” assado na brasa o Secretário de Agricultura (Seagri), Evandro Padovani fora entrevistado pelo Marcelo Ferreira que saboreou com sua equipe pescado rondoniense, aprovando o sabor do nosso pescado. Participação...! Salatiel Rodrigues, presidente da OCB, salientou à importância das ações desenvolvido pelo sistema cooperativista em Rondônia, neste período de pandemia ao distribuir máscaras, assim como apoiando as famílias em estado de vulnerabilidade social. Salatiel, também defende que o comércio deve continuar em atividade para que os empresários tenham condições de manter o emprego de seus funcionários, desde que todos os protocolos sejam cumpridos. Micro-crédito Atendendo diariamente cerca de 30 pequenos empreendedores urbanos e rurais cumprindo todos os protocolos exigidos pelos órgãos de saúde, o Banco do Povo já beneficiou mais de 2.400 famílias desde o início da pandemia, segundo explica Manoel Serra, presidente da instituição que trabalha em parceria com o governo do estado. Os micro-empreendedores que mesmo neste momento de crise estão conseguindo manter os seus créditos em dia. O micro-crédito social desempenha um papel importante, junto às famílias que não dispõe de condições para buscar recursos nas grandes instituições financeiras. Até a próxima Vou ficando por aqui desejando a todos uma leitura e bom final de semana, evitando aglomerações e usando máscaras. Fonte: José Luiz Alves Leia Também Pérez e Sainz aceitam oferta de vacinação contra covid-19 no Bahrein Anvisa esclarece divergência com OMS sobre uso do rendesivir Força-tarefa da prefeitura de Porto Velho atende 1.200 pacientes com suspeita de Covid-19 CNAS aprova recomendações para aprimorar Programa Primeira Infância Dezenas de estudantes são raptados em faculdade no noroeste da Nigéria Twitter Facebook instagram pinterest