RD POLÍTICA Vacinação organizada na Fimca em Porto Velho, Rondônia projeta industrializar produção agropecuária, por que as prefeituras não investem em usinas de oxigênio? Publicada em 29/03/2021 às 14:52 Oxigênio – Mesmo com a falta de oxigênio medicinal na maioria dos municípios do Estado, somente a Prefeitura de Guajará-Mirim, onde proporcionalmente se tem o maior índice de mortes pelo coronavírus em Rondônia, se preocupou em montar uma usina. No final da última semana o secretário de Saúde, Ivo da Silva, de Ji-Paraná, segundo maior e mais importante município de Rondônia fez um apelo solicitando a quem tenha tubos vazios para doar ou emprestar ao município, que tem não tem como atender a demanda crescente da pandemia. Por que não implantar usina como em Guajará? Em 2018 o Hospital do Amor, de Rondônia, localizado em Porto Velho e especializado em tratamento de câncer implantou a sua segunda usina e está atendendo, na medida do possível, hospitais do Estado cedendo o oxigênio produzido na unidade hospitalar da capital. Oxigênio II – O assunto já foi abordado, aqui na coluna, mas merece repeteco. Em 2018, quando se optou por uma segunda usina o Hospital do Amor investiu pouco mais de R$ 600 mil. Hoje não deve estar, além de R$ 1 milhão, isso sendo muito pessimista. Por que os municípios de maior porte, como Ji-Paraná não priorizam as usinas, que seriam a garantia de oxigênio e se evitaria a dependência de as distribuidoras do produto? Oxigênio medicinal é utilizado em todos os hospitais e prontos socorros permanentemente e não somente agora, com a pandemia. O custo para implantação da usina e produção do oxigênio é bem menor, que o pago pela compra mensal. Por que o Hospital do Amor produz o seu próprio oxigênio? Certamente, para não ficar dependendo de terceiros e ter o material permanente e não ficar à mercê de distribuidores. Como Estados e municípios trabalham com dinheiro público... Abusos – Mais uma vez foram flagrados no final de semana em Porto Velho e também em várias cidades do interior grupos realizando festas com concentrações de pessoas, que estão proibidas por decreto estadual devido ao coronavírus. Além das aglomerações, há consumo de bebidas alcoólicas e drogas, além da não utilização de máscaras. Álcool somente para beber e não o gel, para higiene nas mãos. Já passou da hora de cadastrar esses marginais travestidos de festeiros, que teimam em ignorar os cuidados com o coronavírus e provocam o aumento da contaminação e dos óbitos. Com um cadastro eletrônico em mãos, acessível em qualquer celular, pessoas nele envolvidas seriam preteridos em favor de quem cumpre o protocolo e luta para viver nas unidades de saúde do Estado e dos municípios. Vacina – Muito bem organizada a vacinação contra o coronavírus efetuada no domingo (28) nas instalações da Faculdade Fimca, em Porto Velho. Facilidade em estacionar os veículos, de circulação dentro da faculdade, orientação eficiente e suficiente, sem filas para apresentação de documentos e também nos locais de vacinação em salas amplas e com pessoal qualificado. O frasco com a vacina e a sucção para a seringa eram feitos na frente do vacinado e acompanhante e, após a aplicação a mostra das seringas vazias. Tudo sem filas, sem correria e muito respeito a quem foi em busca da vacina, pessoas com mais de 70 anos de idade. Pessoal da Fimca e da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) de Porto Velho realmente trabalharam muito bem. Indústria – Rondônia é um Estado muito jovem com pouco mais de 46 anos de emancipação político-administrativa e tem muito a oferecer na economia e no campo social. A produção do café, que já foi a principal, está sendo retomada com força total, a soja já coloca o Estado entre os cinco maiores produtores do país, o milho vem crescendo em quantidade e qualidade e o gado de corte ganha mais espaços a cada ano. Porto Velho tem um amplo e bem planejado Parque Industrial, mas não funciona. Na sua coluna semanal do RONDONIA DINÂMICA, “Campo e Lavoura”, o jornalista José Luiz Alves aborda o assunto com maior destaque. Industrializar Porto Velho, que tem um porto graneleiro operante no rio Madeira, para deixar de depender, apenas do contracheque federal, estadual e municipal, que hoje, garante a força da economia local é um bom caminho. Por que não manufaturar o que se produz no Estado e reduzir a venda in natura? Respigo O Porto Velho Shopping, que já foi um ponto de encontro de boa parte da população da capital, com a pandemia está quase às moscas. Impossibilitado de poder operar com as suas dezenas de lojas e praças de alimentações, o local recebia, antes do coronavírus ,750 mil pessoas em média mensalmente +++ Sem poder trabalhar, apesar de oferecer muito mais segurança contra a pandemia, que os supermercados, por exemplo, as lojas vão fechando, porque não têm como se manter e a situação é desoladora. É difícil um segmento comercial como o shopping da capital cumprir seus compromissos com fornecedores e empregar em larga escala ++ Enorme a fila na frente da agência do Banco Bradesco, da Avenida 7 de Setembro, em Porto Velho, na manhã de hoje (29). Já passou da hora de as agências bancárias oferecerem um atendimento digno aos usuários, pois já estamos há mais de um ano convivendo com a pandemia e quem depende de banco, não importa qual é tratado como se fosse um objeto comum. Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também Vacinação organizada na Fimca em Porto Velho, Rondônia projeta industrializar produção agropecuária, por que as prefeituras não investem em usinas de oxigênio? Governador Marcos Rocha cobra pulso firme de secretários para resolver invasões de terra em Chupinguaia Presidente da comissão de Agricultura, Acir Gurgacz anuncia que Rondônia foi declarada área livre de febre aftosa, sem vacinação Machadinho recebe veículo para auxiliar na saúde por meio de emenda parlamentar do Deputado Federal Lucio Mosquini Presidente da da Assembleia acompanha em Brasília proibição do corte de energia elétrica a consumidores de baixa renda Twitter Facebook instagram pinterest