OPINIÃO Bolsonaro será reeleito, por Professor Nazareno Publicada em 05/04/2021 às 09:17 Muitas pessoas acreditam que ainda seja muito cedo para se falar em eleição presidencial no Brasil. Mas desde que assumiu o mandato, o atual presidente, que até agora não governou absolutamente nada, não fala em outra coisa que não seja a sua reeleição em 2022. O Centrão, grupo de deputados federais que dá sustentação ao “Mito” e que diante das monstruosidades faladas pelo chefe da nação, sequer pensou em pautar a abertura de um processo de impeachment. Além disso, o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, é aliado de primeira hora do presidente da República. Como o seu antecessor, Rodrigo Maia, que engavetou nada menos do que 61 pedidos de afastamento, Lira vai “empurrando com a barriga” e também se limitando a escrever algumas “notas de repúdio”, que serão ignoradas pelo nosso maior mandatário. Como se não bastasse esse terrível e macabro “jogo de poder”, Jair Bolsonaro tem o apoio certo entre a maioria dos eleitores brasileiros. Cerca de 30 por cento jamais deixariam de apoiar o seu líder. Muitos desses são fascistas de carteirinha e por isso se sentem muito bem representados pelo atual arremedo de presidente. Grossos, mal-educados, ignorantes, desumanos e insensíveis, não votariam em ninguém que não fosse o Bolsonaro. Além do mais, existem no Brasil hoje pelo menos 31 por cento de cristãos evangélicos. Isso dá um total de 66,6 milhões de pessoas. Um número meio que diabólico. E como geralmente o público evangélico vota em quem o seu pastor mandar, não é muito difícil entender quem estas “obedientes ovelhas” vão eleger em 2022. Fazer “arminha” com as mãos dentro de igrejas e nos cultos virou rotina nas eleições de 2018. Por isso, o governo Bozo não para de agradar a este ramo de apoiadores. O ministro Kassio Nunes Marques do STF, indicado para o cargo recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro, liberou celebrações religiosas presenciais em missas e cultos. No Brasil a pandemia da Covid-19 está com tendência de alta total com uma média móvel de mais de três mil mortos por dia. Hoje o país é o epicentro mundial da doença com mais de 330 mil óbitos e quase 13 milhões de infectados. Encher igrejas e templos com fiéis é um convite perfeito para se ter depois um genocídio ainda maior. Só que o vírus é ateu ou não tem religião alguma. Infecta a todos indistintamente que estiverem no seu caminho. Creiam ou não em algum Deus, tenham ou não alguma religião. Dizem as más línguas que o ministro Kassio só apressou o encontro desses fiéis com seu Deus. Mas como alguns dos evangélicos são desprovidos de massa cinzenta e de conhecimentos mínimos da ciência, vão acreditar cegamente que o seu Deus matará o vírus ou não permitirá que ele entre em sua casa de orações. Isso até ficarem de frente com a real situação pandêmica: começarem a tossir, ter calafrios, febre e falta de ar. E por compulsão, iniciarem a lotar os poucos hospitais públicos e UTI’s. Bolsonaro, agora sem o apoio incondicional das Forças Armadas nas suas ambições golpistas e antidemocráticas, também, por tabela, agrada aos policiais militares, grupo pouco afeito ao pensamento crítico e questionador. Só não pode esconder que não comprou pelo menos 115 mil doses de vacinas em 2020 e por isso é o responsável direito por muitas mortes de cidadãos inocentes. Mas os que ainda estão vivos não querem saber disso. O “Bozo” é um Deus. Um líder. Um estadista. Um político que não fez pedaladas fiscais. *Foi Professor em Porto Velho. Fonte: Professor Nazareno Leia Também Médico diz que tentaram ressuscitar George Floyd por 30 minutos Menos de um terço dos contribuintes enviou declaração do IR Relator pede arquivamento de processo contra Eduardo Bolsonaro Dia Mundial de Conscientização do Autismo no TJRO: ação e inclusão Bolsonaro recebe credenciais de cinco novos embaixadores no Brasil Twitter Facebook instagram pinterest